sexta-feira, 31 de outubro de 2014

Nascer do Sol


(UOL) O astronauta da Nasa Reid Wiseman publicou um foto do nascer do sol, registrado a partir da Estação Espacial Internacional (ISS, na sigla em inglês), nesta quarta-feira (29). Wiseman escreveu: 'Nem todo dia é fácil. Hoje foi duro'. Wiseman estava se referindo a explosão do foguete Antares, que explodiu logo após o lançamento na ilha Wallops, na Virgínia (EUA), nesta terça-feira (28). A nave carregava a sonda Cygnus, que por sua vez continha suprimentos e equipamento para a tripulação.

Foguete lança GPS


(UOL) Um foguete Atlas V, da empresa United Launch Alliance, lança um satélite de GPS (posicionamento global) na estação da Força Aérea de Cabo Canaveral, na Flórida.

EUA investigam explosão de foguete que abasteceria ISS


(Exame) Autoridades começaram a investigar nesta quarta-feira o que fez um foguete de abastecimento não-tripulado dos Estados Unidos explodir depois de decolar da Virgínia, destruindo suprimentos e equipamentos destinados à Estação Espacial Internacional.

De altura equivalente a 14 andares e construído e lançado pela empresa Orbital Sciences Corp ORB.N, o foguete Antares partiu da Instalação de Voo Wallops às 20h22 (horário de Brasília) de terça-feira, mas irrompeu em chamas momentos depois.

Foi o primeiro desastre desde que a Agência Espacial dos Estados Unidos (NASA, na sigla em inglês) passou a usar empresas particulares para levar cargas para a estação orbital.

As ações da Orbital Sciences caíram para o valor de 25,54 dólares, ou uma queda de 15,9 por cento, nesta quarta-feira.

O foguete levava uma nave de carga Cygnus com 2.273 quilos de suprimentos para a estação, um laboratório de pesquisa de 100 bilhões de dólares cuja propriedade e operação são partilhadas por 15 nações e que orbita cerca de 418 quilômetros acima da Terra.

A perda da nave de abastecimento não cria um problema imediato para a tripulação de seis astronautas – dois da NASA, um da Agência Espacial Europeia e três russos, disseram as autoridades.

“Não havia nenhuma carga que fosse absolutamente vital para nós que tenha sido perdida naquela voo. A tripulação não corre nenhum perigo”, afirmou o Administrador Associado de Aeronáutica Espacial e Administração Espacial, William Gerstenmaier.

A Roskosmos, agência espacial da Rússia, declarou estar pronta para ajudar a levar suprimentos adicionais dos EUA para a estação espacial se a NASA pedir. A estação é supervisionada pela Rússia e pelos EUA, cujas relações estão abaladas pela crise na Ucrânia.

O veículo de abastecimento não-tripulado Russian Progress foi lançado do Cosmódromo Baikonur, no Cazaquistão, horas depois da explosão, e a cápsula, levando mais de 2.267 quilos de alimentos, combustível e suprimentos, chegou à estação às 11h08 (horário de Brasília) desta quarta-feira.

Bola de Fogo
Ninguém se feriu no acidente, mas testemunhas disseram que a detonação sacudiu edifícios ao longo de quilômetros descreveram uma grande bola de fogo iluminando o céu vespertino.

Na sala de controle, a reação foi um misto de “choque e profissionalismo”, afirmou Frank Culbertson, vice-presidente executivo da Orbital Sciences e diretor da missão.

“Todos fizeram seu trabalho, preservaram os dados, avaliaram o que acontecia e cuidaram para que tudo estivesse são e salvo, e aí adotamos nosso plano de contingência.”

Dentro de alguns dias, disse, os investigadores terão “uma boa ideia” de onde a falha começou. “O que aconteceu exatamente pode levar um pouco mais de tempo, e as ações corretivas provavelmente levarão algum tempo, entre semanas e meses”, acrescentou.

A área ao redor da Instalação de Voo Wallops foi isolada nesta quarta-feira e um helicóptero de vigilância sobrevoou o local.

A missão Cygnus não tinha caráter militar, mas o gerente do programa Antares da empresa, Mike Pinkston, afirmou que a aeronave continha “equipamento sigiloso de criptografia, então precisamos de fato manter a segurança da área em torno dos destroços”.

O acidente renovou os questionamentos a respeito do uso de motores russos em foguetes norte-americanos.

O Congresso anda preocupado com os motores RD-180 que alimentam os foguetes Atlas 5 da empresa United Launch Alliance, usados principalmente em satélites militares dos Estados Unidos.
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E mais:
Nasa pede que pessoas não toquem em destroços do foguete (UOL)
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Explosão de foguete ocorreu logo após a decolagem (Scientific American Brasil)
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A ciência perdida na explosão do foguete Antares (Galileu)
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UPDATE:
Nasa mostra como ficou área onde foguete explodiu (R7)

Astronauta Buzz Aldrin apoia colonização de Marte

Segundo homem a pisar na lua declarou em evento que viagens só de ida seriam mais vantajosas em um primeiro momento


(Space.com / Galileu) A ideia de estabelecer uma colônia humana em Marte vem sendo levada bastante a sério nos últimos tempos, tanto que uma organização sem fins lucrativos foi criada há dois anos especificamente para isso: a Mars One pretende que já em 2025 os primeiros colonizadores se mudem de vez para o nosso vizinho planetário. O plano é ainda mais ambicioso do que o da NASA, que está seguindo um rígido cronograma para conseguir enviar uma missão tripulada de ida e volta ao planeta vermelho em 2030. O motivo de tanta demora é que ainda não temos a tecnologia necessária para fazer um bate e volta, mas se a viagem for só de ida, aí sim a tecnologia já existe.

Foi pensando nisso e na enorme quantidade de dinheiro que uma empreitada dessas exige que o astronauta Buzz Aldrin declarou seu apoio a projetos de missões colonizadoras como a da Mars One. “Vai custar ao mundo – e aos Estados Unidos – bilhões e bilhões de dólares para colocar essas pessoas lá, e você vai trazê-las de volta? O que você vai fazer quando as trouxer de volta para cá que possa ser comparável ao valor que elas teriam se tivessem ficado lá e Marte não estivesse vazio?”, questiona o astronauta, eternizado como membro da missão Apolo 11 e como segundo homem a caminhar pela superfície da lua.

Aldrin participou nesta quarta-feira (22/10) de um painel no evento AeroAstro at 100 organizado pelo Massachusetts Institute of Technology (MIT) em comemoração ao centenário de atividades do instituto na área aeroespacial. Na ocasião, o astronauta também defendeu que as missões Marte-Terra deveriam ocorrer apenas depois de certo tempo, quando o assentamento já estivesse bem estabelecido e povoado. “Quando tivermos 100 – ou seja lá quanto for – só então começamos a trazer as pessoas de volta”, diz.

quinta-feira, 30 de outubro de 2014

Satélite brasileiro está na base de lançamento chinesa


(Inovação Tecnológica) O quinto exemplar da série de satélites do programa de Satélites Sino-Brasileiro de Sensoriamento Remoto, o Cbers-4, já está na base de lançamento em Taiyuan, na China.

Seu lançamento ao espaço está programado para 7 de dezembro próximo.

A bateria de testes do projeto realizada na Academia Chinesa de Tecnologia Espacial (Cast) confirmou que o satélite concluiu com sucesso todas as fases de sua montagem, integração e testes, realizadas em conjunto por equipes do Brasil e China.

Nesta semana, os dois módulos do satélite e o painel solar, que é transportado em separado, passam por um procedimento de verificação após o transporte e iniciam uma bateria de testes que vão até o final de novembro. A instalação do Cbers-4 na coifa na qual será levado ao espaço também acontecerá na última semana de novembro.

Entre os testes pelos quais o satélite passa até o mês que vem, após a montagem dos módulos de carga útil e de serviço, estão o elétrico o de fechamento da estrutura e de abertura do painel solar.

A Agência Espacial Brasileira (AEB) aguarda para breve o relatório final do foguete chinês Longa Marcha-4B (LM-4B), que colocará em órbita o Cbers-4. Após a falha ocorrida com um foguete da série no final de 2013 e que causou a perda do satélite Cbers-3, o projeto foi totalmente revisado.

Em setembro último, o veículo voltou a ser usado em dois lançamentos de satélites com êxito. Até o momento, os lançadores da frota já realizaram mais de 190 voos, sendo mais de 40 com o modelo LM-4.

Simulação para astronautas


(UOL) A astronauta da ESA (agência espacial europeia) Samantha Cristoforetti participa de simulação em uma cápsula da Soyuz, em Starcity, centro da Rússia que treina astronautas para voos espaciais tripulados. Cristoforetti irá embarcar para ficar seis meses na ISS (Estação Espacial Internacional) no dia 23 de novembro.

quarta-feira, 29 de outubro de 2014

Cargueiro espacial russo se acopla à ISS

(EFe/Terra) O Cargueiro espacial Progress M-25M com mais de 2,5 toneladas de carga se acoplou nesta quarta-feira com sucesso à Estação Espacial Internacional (ISS, na sigla em inglês), informou o Centro de Controle de Voos (CCV) da Rússia.

"O Progress M-25M se acoplou ao módulo de engate "Pirs" da ISS às 16h09 hora de Moscou (11h09 em Brasília)", disse uma fonte do CCV à agência "RIA Novosti".

Outra fonte da agência "Interfax" afirmou que "dentro de algumas horas, uma vez comprovada que a escotilhada está perfeitamente selada, os cosmonautas abrirão as comportas".

O cargueiro russo foi lançado da base de Baikonur, no Cazaquistão, horas depois de um foguete Antares da empresa privada americana Orbital Sciences Corporation, com mais de duas toneladas de carga para a ISS, explodir após seu lançamento da base da Nasa na Ilha Wallops (EUA).

O cargueiro automático russo leva 1,4 tonelada de componentes do combustível que a ISS usa para manter a elevação de sua órbita, 420 quilos de alimentos, água, oxigênio, além de equipamentos científicos e material de manutenção.

Atualmente, a tripulação da ISS é integrada por seis membros: os russos Maxim Surayev, Aleksandr Samokutiayev e Yelena Serova; os americanos Barry Wilmore e Gregory Wiseman; e o alemão Alexander Gerst.
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Foguete de carga da Nasa explode segundos após lançamento

Foguete Antares foi lançado da Instalação de Voo Wallops, na Virgínia. Veículo levaria suprimentos para a Estação Espacial Internacional



(G1) O foguete Antares, da empresa Orbital Sciences, contratada pela Nasa para levar suprimentos para a Estação Espacial Internacional (ISS), explodiu nesta terça-feira (28), segundos após seu lançamento. O veículo não era tripulado. De acordo com a Nasa, não houve feridos.

O lançamento ocorreu a partir da Instalação de Voo Wallops, da Nasa, que fica no estado da Virgínia. O foguete Antares estava levando a nave de carga Cygnus, que entregaria suprimentos para a Estação Espacial Internacional (ISS).

A causa do acidente ainda não é conhecida até o momento, de acordo com Dan Huot, da Nasa. Ele confirmou que não há registros de funcionários na área da explosão.

O foguete, que tinha a altura de um prédio de 14 andares, foi construído e lançado pela empresa Orbital Sciences e estava previsto para ser lançado às 20h22 (horário de Brasília). Ele explodiu segundos após o lançamento. "Houve muito trabalho duro até chegarmos a esse ponto", disse o vice-presidente da Orbital Sciences, Frank Cullbertson, antes do lançamento.

A Orbital Sciences afirmou que houve uma "anomalia" no veículo e que está avaliando a situação. A empresa é uma das duas companhias contratadas pela Nasa para enviar carga para a ISS depois que os ônibus espaciais da agência foram desativados. O voo planejado para esta terça-feira seria o terceiro de um total de oito voos que a companhia faria para a Nasa, por um contrato de US$ 1,9 bilhão.

Equipado com um motor mais potente, o foguete Antares lançado nesta terça-feira levava a nave Cygnus, carregada com 2.293 quilos de suprimentos, experimentos científicos e equipamentos, um aumento de 15% sobre a carga levada em missões anteriores.

O lançamento tinha sido adiado por um dia, depois de um navio cruzar uma zona restrita de segurança sob a trajetória do foguete.

A segunda empresa contratada pela Nasa é a Space Exploration Technologies, ou SpaceX, que se prepara atualmente para seu quarto voo de um contrato de US$ 1,6 bilhão com a agência espacial americana.

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Rússia oferece ajuda aos EUA para abastecer a ISS após perda de foguete (G1), com matérias similares na ExameUOL e Astropolítica
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"Astronautas não ficarão sem comida", diz Nasa após explosão de foguete (UOL)
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Observadores de explosão (imagem UOL)
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Confira fotos da explosão do foguete da Nasa (R7)
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Fabricante de foguete é alvo de crítica após acidente (Folha)
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Vídeo mostra explosão do foguete Antares vista de um avião (Folha)
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Explosão de foguete Antares expõe riscos de voos contratados pela Nasa (Yahoo)
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Indústria espacial será de PMEs, diz Singularity University


(Exame) Emeline Paat-Dahlstrom é vice-presidente da Singularity University (SU), instituição americana com meta de acelerar o impacto e o desenvolvimento da tecnologia.

Com experiência na área espacial, Emeline conversou com INFO sobre o futuro desta indústria e sobre como a cultura empreendedora do Vale do Silício não pode ser facilmente copiada e exportada para outros países.

Na conversa, a executiva também traz uma boa notícia aos brasileiros: o país deverá sediar uma conferência da SU em 2015.

Confira a entrevista:

- Você é VP da Singularity University. Qual exatamente é o seu papel dentro da organização?
Oficialmente, eu tenho dois papeis. Um deles é que eu sou a vice-presidente executiva de operações, o que significa que eu supervisiono toda a produção e operações de todos os nossos programas.

Nós temos o programa de 10 semanas, o programa executivo, encontros, conferências. Mas meu outro papel é o de Chief Impact Officer.

Como executiva, a função é garantir que missão da organização está propagada em todos os nosso programas. O que significa garantir a integração entre tecnologia e desafios globais em todos os nossos cursos.

- Quais são os programas da Singularity e como eles dialogam com a missão da instituição?
A missão da SU é basicamente educar, empoderar e inspirar líderes, empreendedores e inovadores sociais. Ensinando-os sobre tecnologias exponenciais, ou seja, tecnologias que estão muito rapidamente se desenvolvendo.

Por exemplo, uma pessoa ou uma companhia que pensar linearmente sobre onde estará no futuro, então estará fora do processo. O mundo se move exponencialmente nos dias de hoje.

Ensinamos inteligência artificial, robótica, nanotecnologia, biotecnologia. Mas a outra parte da SU não é só educação.

As pessoas que frequentam os programas também fazem alguma coisa. A questão é como usar a tecnologia para resolver os grandes problemas do mundo, como educação, energia, saúde, entre outras.

Como faze isso? Nós as ensinamos. Por exemplo, verão temos um programa de 10 semanas com 80 alunos de todos os lugares do mundo.

No final desse programa, eles se juntam em times para trabalhar em um projeto ou ideia que poderá impactar positivamente um bilhão de pessoas em dez anos.

Alguns desses projetos se tornam startups. Essa segunda parte de inovação é representada pela SU Labs.

- Então funciona também como uma incubadora?
Sim. Esta é uma parte. Há entre 20 e 30 empresas incubadas aqui. Novamente, a requisição para participar é usar tecnologia de escala para resolver os grandes desafios globais.

Nós também membros corporativos no SU Labs. Há várias grandes organizações que não conseguem inovar, então elas precisam de um lugar para pensar fora da caixa.

O que acontece é que temos escritórios aqui para eles. Eles podem trazer seu time de inovação para interagir com as startups.

Nosso começamos isto este ano e já tivemos a participação da Coca-Cola, Hersheys, a loja de móveis Lowes e o Unicef. Há ainda uma terceira parte que é criar uma comunidade global, interagindo com empresas, startups, governos e o terceiro setor e academia.

Tudo para criar um ecossistema de inovação com as pessoas que têm potencial para solucionar os problemas da humanidade.

- Você trabalhou anteriormente em companhias de turismo espacial e agora está na Singularity bem no Hangar One [tradicional centro espacial americano que serviu como base da Nasa]. Como funciona a relação entre a SU e exploração espacial?
Minha experiência é em tecnologia espacial e física. Eu trabalhei duas décadas na propagação das viagens espaciais. Foi assim que eu conheci Peter Diamandis, cofundador da SU.

Ele olhava para o espaço como o futuro da humanidade e, por conta disso, também fundou uma outra universidade 25 anos atrás chamadas International Space University (ISU), algo muito parecido com a SU, mas focada em espaço.

Eu estudei lá e depois passei a trabalhar na universidade.

Na sequência, trabalhei em uma série de startups de Peter, como a Space Adventures que foi a primeira a fazer um acordo com a Rússia para levar pessoas ao espaço.

A nossa relação é com essa tecnologia que se desenvolve rapidamente e reduz o preço dos equipamentos antes levados ao espaço. A Planet Labs, por exemplo, foi fundada por ex-membros da SU e da ISU.

Eles surgiram há dois anos e já são os recordistas em satélites lançados com os CubeSats, que medem apenas 10 centímetros.

Outra companhia que surgiu a partir da gente é a Made in Space. Eles fizeram o nosso programa de dez semanas e tinham a ideia de uma impressora 3D que funcionasse no espaço.

Isso é importante, pois o astronauta não precisa esperar chegar da terra a peça para um futuro conserto da estação, mas imprimir a peça diretamente no espaço. Trabalharam por três anos nisso e lançaram a impressora na estação faz três semanas.

Novamente, são nossos estudantes. Há várias startups aqui que poderão atuar em campos que antes eram apenas de governos ou de grandes companhias, pois tudo está sendo digitalizado, desmonetizado e democratizado.

- Qual é a sua opinião sobre a Virgin Galactic e a SpaceX?
Primeiramente, eu gostaria de falar da SpaceX. Acredito que Elon Musk é a quintessência do empreendedor. Ele não tinha nenhuma experiência espacial ou em energia.

Agora, ele é a única pessoa, além dos russos, de mandar equipamentos e pessoas ao espaço. O que é totalmente incrível.

A mesma coisa com a Tesla, companhia eleita como dona de um dos carros mais seguros do mercado. E ele não tinha nenhuma experiência nessa área.

Isso é similar ao Richard Branson, que começou com a gravadora e depois com as linhas aéreas. Isso mostra o espírito empreendedor. São pessoas que não têm medo de pensar grande e, ao mesmo tempo, sabem que a tecnologia está desenvolvendo rapidamente.

Voltando à pergunta, eu acredito que o futuro da indústria espacial será de pequenas empresas e organizações que poderão modificar e usar essas tecnologias para problemas fora do espaço, como proporção, escala e materiais para aeronaves.

- Que tipos de estudantes a SU procura?
Eu imagino que sua próxima pergunta será sobre como os brasileiros podem participar. Eu quero dizer que os brasileiros figuram entre os principais alunos da SU.

É muito parecido com a missão da organização. Precisa ter um background em tecnologia e ter um espírito empreendedor.

Alguém que fundou uma companhia, que começou algo e falhou. E claro, que tenha usado a tecnologia para resolver problemas globais. Como disse, temos programas diversos e temos as conferências.

Fizemos uma recentemente na Hungria e sei que estamos planejando uma no Brasil.

- Quando será?
Será no próximo ano. Não sei exatamente a data, mas sei que Nathalie Trutmann, a nossa embaixadora no Brasil, está colocando todos os esforços para que isso aconteça.

- Você virá para o seminário Social Good Brasil no próximo mês, em Santa Catarina. Quais temas você irá abordar na conferência?
Eu vou participar do painel de empreendedorismo tecnológico. Vou falar das diferentes maneiras de aceleradoras ao redor do mundo. Dependendo da onde você está, a aceleração precisa se relacionar com a sua comunidade local.

Por exemplo, eu estou aqui no Vale do Silício. Aqui há uma certa cultura que funciona.

As pessoas acreditam que a cultura daqui pode ser transportada, pois querem ser “o Vale do Silício de não sei onde”. Só que não é tão simples assim.

Você não pode transportar a cultura e experiências de um lugar. É preciso entender as necessidades, a força e a cultura de cada comunidade.

Por conta disso, o empreendedorismo em outras partes do mundo não está acontecendo positivamente. Há ainda uma curva de aprendizado em outras áreas.

Eu estou muito entusiasmada sobre como será a conversa, pois também quero saber como está a situação no Brasil e na América Latina e como podemos comparar ao que fazemos aqui.

terça-feira, 28 de outubro de 2014

Programa Hoje Tem - Conheça o Centro de Lançamento da Barreira do Inferno

Emirados Árabes Unidos no Espaço


(Astropolítica) Existem apenas cerca de uma dúzia de nações no clube de países emergentes no Espaço que tentam capitalizar rapidamente acesso a tecnologia espacial. Uma dessas naçõessão os Emirados Árabes Unidos (EAU). A aventura espacial para para os EAU começou nos anos 1990 com o interesse em reforçar a capacidade nacional para efectivamente criar, usar e explorar as tecnologias de ciências e aplicações espaciais.

Em 2006, um decreto do governo UAE assinado por Sua Alteza Sheikh Mohammed bin Rashid Al Maktoum, vice-presidente dos Emirados Árabes Unidos, o primeiro-ministro e Governador do Dubai, criou a Emirates Institution for Advanced Science and Technology (EIAST). O passo sinalizou o compromisso da nação para o desenvolvimento de excelência na indústria do espaço. A EIAST foi criada como parte de uma iniciativa estratégica para promover a inovação científica e tecnologia espacial e para inspirar o desenvolvimento sustentável nos Emirados Árabes Unidos. O astronauta americano Buzz Aldrin, em Abril 2014 na Global Aerospace Summit, em Abu Dhabi, expressou a sua opinião de que os Emirados Árabes Unidos terão um papel na próxima fase da exploração espacial uma vez que a indústria do país se move de uma política governamental para uma politica de desenvolvimento comercial.

O Dubai Sat 1 foi o primeiro satélite de observação lançado em 2009 e em 2013 lançou o Dubai Sat 2. Em Março 2014, a EIAST começou o trabalho de conceptualização do Dubai Sat 3 (renomeado de KhalifaSat).

A EIAST usou parcerias estratégicas, sobretudo a sua parceria com a Coreia do Sul, para fazer avançar os seus planos espaciais, sobretudo através da transferência de saber fazer e de peritos para o programa espaciais dos EAU.

Os Emirados Árabes Unidos têm um potencial excepcional para se tornar uma potência espacial emergente. O país rico em energia, tem os recursos financeiros, o conhecimento técnico e a vontade nacional necessárias para lançar um ambicioso programa espacial. Igualmente importante, o governo do Dubai tem motivações sócio-económicos e geo-estratégicas para entrar no espaço.

Em primeiro lugar, o Governo considera que um programa nacional espacial desempenha um papel importante no esforço para diversificar a economia, a criação de empregos qualificados e bem remunerados, e, por inferência, uma força de trabalho altamente qualificada e alta tecnologia. Ao longo destas linhas, EIAST construiu o seu programa espacial em tecnologias espaciais especificas para capacitar cientistas e engenheiros dos Emirados Árabes Unidos, com foco na transferência de conhecimento, e estabelecer a infraestrutura local, incluindo laboratórios, instalações e centros de educação.

Outra motivação do governo de Dubai para entrar no espaço está enraizada na geografia e localização estratégica dos Emirados Árabes Unidos, bem como a sua posição crucial no Golfo Pérsico. A tecnologia espacial permite que os Emirados Árabes Unidos tirem proveito dos atributos estratégicos do poder espacial - perspectiva, o acesso, presença e profundidade estratégica alargada - que oferece benefícios económicos e estratégicos além do mero prestígio. O DubaiSat-1 e o DubaiSat-2 podem revolucionar o uso da terra e de recursos, bem como o planeamento urbano, que beneficiam os Emirados Árabes Unidos e a região. Os Emirados Árabes Unidos têm o potencial para ser um grande jogador de espaço no Golfo e na região do Médio Oriente.

Podem ler mais sobre o programa espacial dos Emirados Arábes Unidos aqui.

segunda-feira, 27 de outubro de 2014

Nave não tripulada Dragon se desacopla da ISS

Nave da empresa SpaceX fez sua sua quarta missão de abastecimento. A nave retornará à Terra com uma carga de 1,45 toneladas de materiais.


(France Presse/G1)A nave não tripulada Dragon da empresa privada americana SpaceX se desacoplou neste sábado (25) da Estação Espacial Internacional (ISS) após sua quarta missão de abastecimento, segundo imagens transmitidas ao vivo pela Nasa.

Astronautas a partir do interior do posto avançado orbital desacoplaram a Dragon com a ajuda de um braço teleguiado, manipulado por dois dos seis tripulantes da Estação às 13h57 GMT (11h57 de Brasília).

A nave retornará à Terra com uma carga de 1,45 toneladas de materiais de experiências científicas conduzidas na ISS, e pousará às 19h30 GMT (17h30 de Brasília) no Oceano Pacífico, ao longo da costa mexicana.

A nave não tripulada se acoplou à ISS em 23 de setembro com uma carga de 2,26 toneladas de mantimentos, 20 ratos e materiais para experimentos científicos, incluindo um difusiômetro que permitirá medir a velocidade e a direção dos ventos na superfície dos oceanos.

A SpaceX é a primeira empresa espacial privada que transportou material para a ISS.

O contrato da SpaceX com a Nasa, de 1,6 bilhão de dólares, contempla que a cápsula Dragon realize 12 missões até a estação.

Esta é a quinta visita da Dragon à ISS.

O tráfego espacial será particularmente denso nos arredores da ISS nos próximos dias.

Após a visita da Dragon, a ISS receberá uma outra cápsula: Cygnus, que transportará 2,2 toneladas de equipamentos, materiais para experiências, bem como alimentos e outros víveres.

A Cygnus, construída pela companhia Orbital Sciences Corporation, deve decolar na segunda-feira a partir do centro espacial das ilhas Wallops, na costa da Virgínia (leste), e se acoplará em 2 de novembro na ISS.

Enquanto isso, uma nave de carga russa Progress também atracará na estação na quarta-feira, 29 de outubro. Ele substituirá uma outra Progress que deve desacoplar da ISS na segunda-feira.

Por fim, três dos seis tripulantes da ISS já começaram os preparativos para o seu regresso à Terra depois de 165 dias na Estação. Eles devem embarcar em sua Soyuz TMA-13M no domingo, 9 de novembro.

Os três suplentes, um russo e dois americanos deverão chegar em 23 de novembro.
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Mulheres astronautas podem ser a chave para economizar despesas na Nasa

Por consumirem menos alimento e serem mais leves, astronautas do sexo feminino gerariam economia de combustível


(O Globo) Enviar mais mulheres e menos homens para o espaço pode ser um ótimo negócio para a Nasa e as companhias de turismo espacial, segundo um artigo da americana Kate Greene publicado na revista “Slate”.

No ano passado, Kate, que é jornalista, participou de um estudo da Nasa, no Havaí, no qual ela e outras cinco pessoas tiveram que viver durante quatro meses em uma cúpula pequena dentro de um vulcão — o tipo de habitação que, um dia, poderia ser instalada em Marte. Os participantes da simulação HI-SEAS só eram autorizados a sair se vestissem trajes espaciais completos. Mas como estava lá como uma repórter, ela decidiu conduzir um experimento por conta própria.

Usando uma braçadeira com um sensor, ela acompanhou o gasto calórico diário de todos os membros da tripulação. Então logo percebeu que as mulheres queimavam menos calorias do que os homens, por vezes, da ordem de 1.475 para 3.450.

“Semana após semana, as três tripulantes do sexo feminino gastavam menos da metade das calorias queimadas pelos três tripulantes do sexo masculino. Menos da metade! Estávamos todos nos exercitando aproximadamente na mesma intensidade, pelo menos 45 minutos por dia, durante cinco dias consecutivos por semana, mas os nossos metabolismos estavam calibrados de formas radicalmente diferentes”, lembra Kate.

As mulheres também comiam menos do que os homens. Partindo do princípio que todos os alimentos devem ser enviados da Terra para o espaço ou cuidadosamente cultivados no local, Kate concluiu que isso pode fazer uma grande diferença nas despesas com deslocamento.

“Quanto mais alimento enviado, mais pesada fica a carga. E quanto mais pesada a carga, mais combustível é necessário para colocá-lo em órbita e além dela. Quanto mais combustível necessário, mais pesado o foguete se torna, o que, por sua vez, exige ainda mais combustível para o lançamento”, analisa Kate em seu artigo.

Segundo essa lógica, quanto menores e mais leves os astronautas, maior a economia para as empresas espaciais. E a repórter não está sozinha em sua avaliação. Alan Drysdale, um analista de sistemas em suporte de vida e um antigo prestador de serviços para Nasa, concorda com a ideia de seleção de astronautas menores, incluindo as mulheres. De acordo com alguns dados analisados por Drysdale, as menores mulheres no programa Nasa exigem metade dos recursos dos maiores homens, relata Kate.

“Não há nenhuma razão para escolher pessoas maiores para uma tripulação quando é o poder do cérebro que você quer”, comenta a repórter.

Como ela ressalta, uma missão só de mulheres a Marte, no entanto, provavelmente seria rotulada como “tendenciosa”, uma vez que intencionalmente ignoraria metade da população mundial, além de todas as mulheres que não têm um tipo físico mignon. Mesmo que fosse significativamente mais barata, a ideia seria difícil de emplacar.

“Por outro lado, o design espacial sempre foi tendencioso, de uma forma ou de outra”, sugere a jornalista.

sexta-feira, 24 de outubro de 2014

Missão a Marte pode expor astronautas a níveis mortais de radiação

Exposição a raios cósmicos aumenta o risco de doenças como câncer


(R7) Uma missão tripulada a Marte pode não ser possível devido a um aumento do risco de radiação de raios cósmicos, afirma um estudo da Universidade de New Hampshire, na região de Nova Inglaterra, nos Estados Unidos. As informações são do jornal Daily Mail.

A pesquisa, liderada pelo cientista Nathan Schwadron, foi publicada na revista Clima Espacial. Segundo o estudo, uma redução na prevista da atividade solar vai aumentar os níveis de radiação a que os astronautas serão submetidos por meio dos raios cósmicos. A exposição aumenta o risco de doenças como o câncer no caso de uma longa viagem a Marte.

O estudo constatou que um astronauta de 30 anos de idade pode gastar ficar cerca de um ano no espaço até que os raios cósmicos aumentem o risto de radiação acima dos níveis de segurança. Segundo astrônomos, esse tempo é suficiente apenas para chegar a Marte e voltar.

O enfraquecimento da atividade do Sol já prevista por cientistas significaria um número ainda menor de dias para que os astronautas atingam o limite de radiação seguro. A próxima redução da atividade solar poderia diminuir o período limite em 20%.

De acordo com a pesquisa, seriam necessários 400 dias para que um astronauta de 30 anos de idade do sexo masculino atingisse o máximo de radiação. Para a uma mulher, o período cai para 300 dias. Se a atividade solar continuar a diminuir, os homens poderiam ficar apenas 320 dias no espaço e as mulheres, apenas 240 dias.

Isso faz com que uma missão a Marte seja difícil para o homem e ainda mais difícil para as mulheres. Schwadron disse ao Daily Mail que os raios cósmicos continuam a ser um fator significativo e que piora as limitações da missão.

Os raios cósmicos têm sua origem fora do sistema solar – possivelmente em supernovas – e viajam pelo espaço. O vento solar ajuda a empurrá-los de volta, impedindo que nos prejudiquem. Durante períodos de atividade solar reduzida, os níveis de radiação cósmica aumentam a ponto de serem prejudiciais a astronautas, de acordo com o estudo.

A atividade do Sol é conhecida por ter um ciclo de 11 anos, com pausas de aproximadamente seis a oito anos em atividade (mínimo solar), seguidos por períodos de dois a três anos em que o Sol é mais ativo (máximo solar).

quinta-feira, 23 de outubro de 2014

China lançará uma sonda espacial nos próximos dias

Equipamento deve ser enviado ao espaço entre esta sexta-feira e sábado. Sonda vai testar tecnologias que serão usadas em missão à Lua.

(France Presse/G1) A China lançará nos próximos dias uma nova sonda espacial que deve entrar em órbita ao redor da Lua e retornar à Terra, informou a imprensa estatal.

O lançamento da sonda, que ainda não tem um nome oficial, acontecerá entre sexta-feira e sábado, segundo a agência Xinhua.

Os cientistas chineses esperam trazer de volta à Terra um módulo orbital que deverá resistir a elevadíssimas temperaturas provocadas pelas fricções durante a entrada na atmosfera.

A sonda permitirá testar tecnologias que serão utilizadas na missão Chang'e-5 (nome da deusa da Lua na mitologia chinesa), destinada a coletar mostras do solo lunar.

Meio século depois do programa Apolo dos Estados Unidos, a China tem a Lua como meta, pois sonha em ser o primeiro país asiático a enviar um homem ao satélite da Terra, provavelmente depois de 2025.

Astronauta canadense diz que Nasa deve esquecer Marte e focar na Lua


(Diário da Manhã) O ex-astronauta canadense Chris Hadfield, disse que Marte é um salto muito grande para a NASA, e que deveriam voltar seus olhos para a Lua. A agência espacial já tem planos para enviar uma nave tripulada ao planta vermelho, mas segundo o Hadfield ela não possui tecnologia ou capacidades para enviar pessoas para lá com segurança.

"O próximo destino lógico? É obviamente a Lua que está apenas há três dias daqui", disse o canadense. "Se algo der errado nós podemos dar a volta e retornar".

Hadfield explica que existem muitos aspectos que dificultarão a missão, como a comunicação com a Terra. Outro problema, que foi divulgado por estudantes do Instituto Tecnológico de Massachusetts (MIT), é a questão da alimentação e do oxigênio, segundo o estudo, os viajantes começariam a morrer a partir do 68º dia.

"Quem sabe quantas décadas nós estamos de Marte. Nós estaremos morando na estação espacial por 10 ou 15 anos, então ficaremos na Lua por várias gerações, então eventualmente para Marte", adicionou o astronauta.

quarta-feira, 22 de outubro de 2014

Empresa americana é acusada de copiar design de miniônibus espacial soviético


(Gazeta Russa) A sonda espacial soviética Bor-4 foi usada pela empresa Sierra Nevada para a concepção de um miniônibus espacial, que entrou em uma licitação da Nasa para criação de uma nave espacial tripulada. A acusação foi feita por Dmítri Paison, diretor do Centro de Pesquisa e Análise da Corporação Unida de Foguete e Espaço (ORKK).

Empresas americanas participaram de um concurso para escolher o empreiteiro responsável pelo transporte comercial de astronautas à Estação Espacial Internacional (ISS, na sigla em inglês). Os projetos foram apresentados durante o 65º Congresso Internacional de Astronáutica, realizado em Toronto entre 29 de setembro e 3 de outubro.

“Os projetos da Boeing e da SpaceX na esfera de voos espaciais tripulados geraram grande interesse durante o evento em Toronto”, disse Paison, referindo-se às duas vencedoras da licitação. A Nasa vai alocar US$ 4,2 bilhões e US$ 2,6 bilhões a Boeing e SpaceX, respectivamente, para criar a nova nave espacial. A expectativa é que o novo veículo faça seu voo inaugural à ISS em 2017.

Uma das empresas participantes do processo, a Sierra Nevada, anunciou, contudo, que iria entrar com uma petição contra os resultados do concurso. Seus executivos alegam que poderiam economizar US$ 900 milhões na produção de sua nave espacial.

Paison sugeriu, entretanto, que a concepção da aeronave espacial “Dream Chaser”, da Sierra Nevada, incorpora algumas ideias estruturais utilizadas pela primeira vez por designers soviéticos na construção do foguete orbital não tripulado Bor-4, usado no projeto Buran.

Atualmente, as naves russas Soyuz são os únicos veículos capazes de levar tripulações para a ISS e conduzi-las de volta à Terra. De acordo com a imprensa americana, a Nasa paga à agência espacial russa Roscosmos cerca de US$ 70 milhões por assento a bordo da Soyuz.

terça-feira, 21 de outubro de 2014

Estudantes do Amazonas lançarão foguete de materiais recicláveis

Os alunos participam da VI Jornada de Foguetes, no Rio de Janeiro

(JC) Estudantes do ensino médio do campus Presidente Figueiredo, do Instituto Federal de Educação do Amazonas (IFAM), participam, entre 27 e 30 de outubro, da VI Jornada de Foguetes, no Rio de Janeiro. O grupo é o único representante do estado na competição que é realizada pela Sociedade Astronômica Brasileira (SAB), em parceria com a Agência Espacial Brasileira (AEB).

O foguete amazonense é feito com materiais recicláveis, como garrafa pet e capa de notebook, além de fita isolante para garantir a vedação do combustível que é composto por uma mistura de vinagre e bicarbonato de sódio. A equipe é formada por estudantes de 16 a 18 anos que cursam eletrotécnica e mecânica no IFAM. É a segunda participação do grupo, que em 2013 ficou na quarta colocação, entre 42 instituições participantes.

De acordo com o estudante Cildo Júnior, nesta edição, a equipe se preparou para alcançar uma posição melhor. “Queremos ultrapassar a marca de 196 metros ao ejetar o foguete. Nossa vantagem em relação às outras equipes é a vedação do nosso protótipo. Estamos treinando para trazer uma ótima colocação para o Amazonas”, disse. Além da distância projetada, os jurados também observam acabamento e originalidade, os equipamentos de segurança (EPI), a válvula de escape, o gatilho e a fixação do foguete na base.

O reitor substituto do IFAM, Venâncio Castelo Branco, destacou a importância da participação dos alunos em eventos científicos de nível nacional. “A participação deles em competições fora do estado acaba estimulando outros alunos a participar de pesquisas nesta área. Continuaremos apoiando aqueles que se destacam no campo científico”, frisou o reitor.

Os vencedores ganham troféus e materiais didáticos. A Jornada de Foguetes, que faz parte da Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica, é realizada desde 2009 e reúne cerca de 100 equipes de alunos do ensino médio. A jornada envolve os alunos do primeiro ano do ensino fundamental até aos do último ano do ensino médio.

Traje espacial do futuro


(Pesquisa Fapesp) Os astronautas vão ter mais liberdade de movimentos em passeios espaciais fora das naves e no solo da Lua ou de Marte. Uma espécie de segunda pele aerodinâmica apropriada para o espaço foi projetada por pesquisadores do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT) coordenados pelo professor Dava Newman. A nova roupa espacial é mais leve que as volumosas vestimentas atuais que precisam receber uma pressão de gases para manter o astronauta no espaço. Essa função poderá ser exercida no traje espacial do futuro por uma espécie de estrutura de tecido elástico forrado com minúsculas bobinas que imitam células musculares lisas. Essas bobinas para manter a pressurização desejada podem se contrair se ligadas a uma fonte de calor na nave.

Elas moldam a roupa ao corpo do astronauta como uma segunda pele. A contrapressão mecânica exercida pela roupa faria o corpo permanecer no espaço ou em ambientes sem gravidade. Para tirar a roupa bastaria outra pequena carga elétrica. O traje voltaria a ficar solto no corpo. As bobinas são produzidas com uma liga de níquel-titânio em folhas muito finas. Esse material tem a propriedade de guardar a forma original e depois de pressionado voltar à mesma posição. O projeto foi financiado pela agência espacial norte-americana (Nasa) e pelo programa MIT-Portugal, que reúne estudantes e professores de universidades portuguesas e do MIT em pesquisas sobre sistemas de engenharia.
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E mais:
Roupa interior feita de tecido espacial é resistente ao calor (Astropolítica), com matéria similar no Inovação Tecnológica

segunda-feira, 20 de outubro de 2014

Seis meses a bordo da Estação Espacial Internacional


(Ciência 2.0) Em novembro de 2000 um dos grandes sonhos da humanidade tornou-se realidade. Construiu-se a Estação Espacial Internacional e finalmente tínhamos uma base para os seres humanos no espaço.

A Estação Espacial Internacional frequentemente chamada de ISS (sigla em inglês para International Space Station) é uma espécie de nave espacial que flutua no espaço à volta da Terra. É pouco maior que um campo de futebol e mais pesada que 450 carros juntos mas a ISS dá 16 voltas por dia em torno da Terra!

A enorme estação espacial funciona como um “combinado” laboratório - casa. Podem viver até seis pessoas a bordo da ISS durante o espaço de seis meses.

A bordo, a tripulação, desenvolve todo o tipo de experiências científicas que apenas podem ser realizadas no espaço. Vão desde a biologia à astronomia, realizando experiências que nos permitam avaliar os riscos da vida no espaço, de forma a que os astronautas se mantenham sãos e salvos em futuras missões a Marte e mais além!

O astronauta da ESA, Alexander Gerst já passou mais de metade da sua missão chamada “Ponto Azul”, de seis meses na ISS. Esta missão irá desenvolver cerca de 100 experiências científicas concebidas para melhorar a vida na Terra, testando novas tecnologias e preparando futuras explorações do sistema solar e do espaço.

Por exemplo, os astronautas fazem exercício durante cerca de 90 min por dia para se manterem em forma e conservarem os seus músculos e ossos saudáveis, enquanto vivem no espaço. Mas um duche depois do exercício não é uma opção a bordo da ISS. Uma das experiências do “Ponto Azul” é testar dois novos tipos de tecido para vestuário que possam secar o suor, manter frescas as pessoas e terem propriedades de limpeza.

Algumas das experiências são ligeiramente mais difíceis que outras, como as que Alexander está realizando sobre si próprio! Estes testes irão permitir compreender como envelhece o corpo das pessoas em gravidade muito baixa.

Curiosidade: Pode ver a ISS com os seus próprios olhos desde a Terra! Descubra por onde a ISS vai passar usando o ISS Tracker.

Ucrânia planeja lançar satélite Lybid-1 em 2015


(Voz da Rússia) A Ucrânia planeja lançar um satélite de telecomunicações Lybid-1 no primeiro trimestre do ano seguinte, informou hoje o serviço de imprensa do Conselho Nacional para Televisão e Rádio da Ucrânia.

Segundo o serviço de imprensa, o prazo foi acordado pelos membros do conselho nacional com representantes da empresa pública Ukrkosmos e da agência espacial durante um encontro onde se discutiram as perspectivas e problemas do lançamento do primeiro satélite ucraniano de comunicações.

“É necessário fazer alterações na legislação com vista à realização desta tarefa. Sobre isso irão debruçar-se o conselho nacional para televisão e rádio e a agência espacial estatal da Ucrânia”, lê-se no comunicado.

O lançamento do primeiro satélite ucraniano de telecomunicações foi adiado várias vezes por questões técnicas, antes o seu lançamento fora para depois da primeira metade de 2014. Ele deve servir para a formação de um sistema nacional de comunicações por satélite da Ucrânia.

sexta-feira, 17 de outubro de 2014

Argentina lança primeiro satélite com tecnologia própria

Satélite decolou a bordo do foguete francês Ariane nesta quinta-feira (16). Ele fornecerá serviços de telefonia celular, TV digital, internet e dados.


(France Presse/G1) A Argentina lançou nesta quinta-feira (16) o Arsat-1, seu primeiro satélite geoestacionário de telecomunicações, desenvolvido com tecnologia própria, na base de Kourou, na Guiana Francesa.

"O Arsat 1 foi lançado com êxito ao espaço", informou a Presidência em um comunicado.

O satélite decolou às 21h44 GMT (18h44 de Brasília), a bordo de um foguete francês Ariane, que se desprendeu em seguida, até alcançar uma órbita de transferência, 300 km acima do nível do mar.

Imagens transmitidas pela televisão mostraram técnicos e cientistas comemorando na base de controle quando o satélite se desprendeu da estrutura do foguete. "Hoje é um dia histórico com o lançamento do Arsat 1, um satélite construído com tecnologia argentina, um investimento de 270 milhões de dólares e 1,3 milhão de homens-hora", disse o chefe do gabinete, Jorge Capitanich, com coletiva de imprensa.

Ele afirmou ainda que "70% de um satélite são as horas trabalhadas por cientistas e técnicos de alta qualificação".

O Arsat-1, com potência de 3.400 watts, foi desenvolvido ao longo de sete anos e fabricado na cidade de San Carlos de Bariloche (1.650 km a sudoeste de Buenos Aires) pelas estatais Invap e pela empresa Argentina de Soluções Satelitais (ArSat).

Quatrocentos especialistas participaram da construção do satélite geoestacionário que orbitará dando uma volta completa em 24 horas, o mesmo tempo em que a Terra dá uma volta completa em si mesma.

"A Argentina se soma ao seleto 'clube' de países que produzem este tipo de satélite - Estados Unidos, Rússia, China, Japão, Israel, Índia e (os da) zona do euro", declarou a presidente, Cristina Kirchner, no fim de agosto, quando o satélite partiu de Bariloche para ser levado à Guiana.

Este primeiro satélite - outro está em construção -, com vida útil estimada em 15 anos, terá sua potência máxima focada sobre Argentina, Chile, Uruguai e Paraguai.

Ele fornecerá serviços de telefonia celular, TV digital, internet e transmissão de dados, permitindo que regiões mais isoladas sejam cobertas.
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O programa espacial secreto dos EUA



(Mensageiro Sideral - Folha) Muita gente ficou agitada com o retorno de um miniônibus espacial não-tripulado americano, o X-37B, após quase dois anos numa misteriosa missão em órbita. O que ele estaria fazendo lá? Bem, as respostas exatas estão escondidas em alguma pasta marcada como “top secret” nos arquivos do governo, mas já sabemos algumas coisas. A mais clara delas é que os Estados Unidos têm um avançado programa espacial militar, de natureza confidencial. E eles estão se preparando para futuras guerras no espaço.

Sua gestão fica sob os auspícios do Comando Espacial da Força Aérea americana, que desde 1999 tem a obrigação de estar pronto, caso requerido, a aplicar força além da atmosfera terrestre — conceito definido como a habilidade de realizar operações de combate no espaço, a fim de influenciar o curso e o desfecho de um conflito.


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Misteriosa nave espacial militar americana prepara retorno (Exame), com matérias similares no UOLPúblico - Portugal e Correio Braziliense

Rússia investe 8 bilhões no monitoramento espacial de calamidades naturais


(Voz da Rússia) A Agência Espacial da Rússia (Roscosmos) anunciou um concurso visando o desenvolvimento do sistema espacial de monitoramento de calamidades naturais e tecnológicas, se prevendo para tal a colocação em órbita de 4-6 satélites modernos.

Segundo estimativas, para o efeito serão alocados mais de 8,1 bilhões de rublos, informa um portal da agência.

Por meio do novo sistema de supervisão, será possível localizar focos de incêndios, emissões tóxicas, verificar o estado de terras aráveis e de recursos naturais, bem como o uso do subsolo.

Pedidos de participação serão aceites até o dia 21 de outubro, devendo os resultados do concurso ser divulgados em 23 de outubro. A expectativa é que o projeto seja implementado até o dia 25 de novembro deste ano.

quinta-feira, 16 de outubro de 2014

Sanções à Rússia afetam fornecimento de alimentos a Estação Espacial

Rússia está proibida de importar alimentos da Europa em retaliação a seu comportamento na crise da Ucrânia.


(BBC/G1) O fornecimento de alimentos para astronautas da Estação Espacial Internacional pode aparentemente ser afetado pelas sanções aplicadas à Rússia por causa da crise na Ucrânia.

Citando autoridades da Agência Espacial Europeia, o jornal The Moscow Times diz que o envio de alguns suprimentos aos astronautas - normalmente feito por meio da estação de lançamento no Cazaquistão controlada pelos russos - será impactado pelas sanções.

Como a importação de alimentos da Europa pela Rússia foi proibida, alguns itens extras enviados pelas famílias dos astronautas, como doces e frutas secas, não podem mais entrar em território russo.

A proibição foi imposta pela União Europeia em retaliação ao comportamento da Rússia na crise no leste da Ucrânia - incluindo a anexação da península da Crimeia pela Federação Russa.

Atualmente, a tripulação da estação é composta por um alemão, dois americanos e dois russos.

No entanto, nem tudo está perdido para estes astronautas. Os suprimentos podem ser enviados a partir dos Estados Unidos, por meio das cápsulas Dragon e Cygnus.

Astronautas fazem caminhada espacial para reparos na ISS

Dois americanos participaram de missão que durou 6 horas e 34 minutos. Astronautas abriram espaço para adaptadores e substituíram câmera de TV.


(France Presse/G1) Dois astronautas americanos saíram da Estação Espacial Internacional (ISS) nesta quarta-feira (15) para realizar reparos e trabalhos de manutenção na estação orbital, informou a Nasa.

Reid Wiseman e Barry 'Butch' Wilmore concluíram a caminhada espacial após seis horas e 34 minutos, conforme o previsto, detalhou a agência espacial americana. A saída teve início às 12h16 GMT (9h16 de Brasília).

Sua primeira tarefa foi substituir um regulador de eletricidade do tamanho de uma pasta executiva de um painel solar que apresentou defeito em maio.

Em seguida, os astronautas realizaram a tarefa seguinte, que consistiu em mudar equipamentos de lugar para abrir espaço para adaptadores de acoplagem internacionais, que devem chegar ao complexo em 2015.

Isto "vai configurar a estação para futuros veículos comerciais tripulados e fornecer um porto de atracação adicional para a nave de carga comercial", acrescentou a Nasa.

Os astronautas também substituíram uma câmera externa de TV que tinha perdido o zoom.

A caminhada espacial desta quarta-feira foi a de número 183 na Estação Espacial Internacional, mas foi a primeira de Wilmore.

Foi a segunda saída de Wiseman, que juntamente com o engenheiro Alexander Gerst, da Estação Espacial Europeia, finalizou uma caminhada espacial de seis horas em 7 de outubro.
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Lançamento de foguete Angara está previsto para final de dezembro


(Voz da Rússia) O primeiro lançamento de teste de uma versão pesada do foguete-portador Angara será realizado entre 20 e 30 de dezembro de 2014, todos os trabalhos preparatórios para o lançamento estão decorrendo de acordo com o previsto, declarou este sábado a jornalistas o comandante da defesa aeroespacial, tenente-general Alexander Golovko.

"Os trabalhos no cosmódromo efetuam-se em conformidade com o plano. Em 20 de novembro, devemos realizar os trabalhos de teste na plataforma de lançamento", disse Golovko.

Respondendo a uma pergunta sobre a data de lançamento prevista, o comandante afirmou que tal decisão será tomada pela comissão federal, mas que o lançamento deverá ocorrer entre 20 e 30 de dezembro.

quarta-feira, 15 de outubro de 2014

Cientistas descobrem maneira de fazer dormir participantes da missão a Marte


(Voz da Rússia) A empresa norte-americana SpaceWorks desenvolveu um método para enviar pessoas a Marte no estado de "letargia", relata a edição francesa Atlantico.

De acordo com os desenvolvedores deste método, a invenção simplificará a viagem para o planeta vermelho e a tornará menos onerosa. O tamanho da nave espacial será cinco vezes menor, se as pessoas voarem em um estado de sono, e a quantidade da comida e água será reduzida em três vezes.

A técnica consiste no fato de os astronautas entrarem em um estado de "torpor terapêutico" por um período de 90 a 180 dias, necessários para a viagem. De acordo com os cientistas, este estado é parecido com um estado de sono e pode ser alcançado pela redução artificial da temperatura do corpo por meio da injeção nasal de um gás líquido refrescante.

Esta técnica ajuda a reduzir, de acordo com os cientistas, a temperatura do corpo em um grau por hora. Após a temperatura do corpo ter caído até 32 graus, a pessoa entra na letargia e pode permanecer nesse estado durante o tempo necessário. A cessação da inalação desse gás no corpo levará à saída desse estado, logo após o pouso em Marte.

Para manter as funções vitais do corpo, durante a viagem, de acordo com os cientistas, os astronautas serão alimentados por via intravenosa, e estimuladores elétricos serão responsáveis pelo trabalho de contração da força muscular, o que evitará a perda de força física.

Os desenvolvedores do método afirmam que ele permitirá aos astronautas começar sua pesquisa imediatamente após a chegada a Marte.

Segundo a publicação, a NASA interessou-se deste desenvolvimento.

terça-feira, 14 de outubro de 2014

AEB apresenta programa de educação e inovação na área aeroespacial

(AEB/MCTI/Inovação Tecnológica) A Agência Espacial Brasileira (AEB) lançou uma nova plataforma que pretende incentivar a qualificação de recursos humanos e o desenvolvimento tecnológico para o segmento espacial.

O E2T - Espaço Educação e Tecnologia consiste em um instrumento online que reúne todas as ações da diretoria de satélites, aplicações e desenvolvimento da AEB.

O espaço foi criado para se tornar um ponto de disseminação das informações dos projetos das universidades e outras instituições envolvidas no ensino e execução de atividades aeroespaciais.

Segundo, José Raimundo Braga Coelho, presidente da AEB, um dos objetivos do E2T é o de impulsionar a qualificação de recursos humanos para a área e contribuir para a instalação de inovações tecnológicas nas atividades aeroespaciais do país.

"Permitir que diferentes instituições, juntamente com a AEB, possam se envolver com o programa espacial brasileiro vai fazer com que possamos aumentar o número de jovens que se interessam pela atividade espacial", afirmou o secretário executivo do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), Álvaro Prata.

Ainda segundo Prata, a expectativa do governo é de que o número de cursos que se dedicam à engenharia espacial cresça nos próximos anos.

Centro Vocacional Tecnológico
A AEB anunciou também o lançamento, em 2015, do primeiro Centro Vocacional Tecnológico (CVT) voltado para o segmento espacial.

O CVT Espacial será instalado na área do Centro de Lançamento da Barreira do Inferno (CLBI), em Natal.

Ao lado das atividades de capacitação e formação, terá como objetivo contribuir para que a sociedade local passe a ter outro olhar sobre as atividades espaciais do País.

"Essa iniciativa faz parte do Plano Nacional de Atividades Espaciais. Estamos iniciando a montagem da família de CVTs no Brasil utilizando uma infraestrutura já existente. A unidade em Natal, que será instalada até março, será a primeira, mas outras cidades também receberão os centros, incluindo Brasília", afirmou José Raimundo.

Nanossatélite
Carlos Gurgel, também da AEB, apresentou durante o evento o Ubatubasat, um nanossatélite desenvolvido por estudantes da Escola Municipal Tancredo Neves de Ubatuba (SP).

O equipamento faz parte do programa Sistema Espacial para a Realização de Pesquisas e Experimentos em Nanossatélites (Serpens).

O Ubatubasat será lançado a partir da Estação Espacial Internacional (ISS, na sigla em inglês), operação já contratada pela AEB.
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E mais:
Agência Espacial Brasileira usa internet para estimular interesse de jovens (JC)

segunda-feira, 13 de outubro de 2014

Sistema de interrupção de lançamento


(UOL) O sistema de interrupção de lançamento para o voo de teste da nave espacial Orion é baixado por um guindaste para instalação, no Centro Espacial Kennedy da Nasa, na Flórida (EUA). Os módulos da tripulação e de serviços serão testados e verificados em conjunto com o sistema de interrupção de lançamento. A Orion permanecerá dentro do laboratório até meados de novembro, quando o foguete United Launch Alliance Delta IV Heavy estará pronto para a integração com a nave espacial. Orion é a nave de exploração projetada para levar astronautas a destinos ainda não explorados pelo homem, incluindo um asteroide e o planeta Marte.

sexta-feira, 10 de outubro de 2014

Menina de 13 anos treina com a Nasa para ir a Marte em 2033

Americana da Louisiana treina há nove anos para missão e diz resoluta que 'fracasso não é opção'.


(BBC/G1) Uma menina de 13 anos de idade já está treinando duro e com bastante antecedência para conseguir um feito inédito: ser a primeira pessoa a pisar em Marte.

Alyssa Carson, de Baton Rouge, no Estado americano da Louisiana, está se preparando para desembarcar no planeta vermelho em uma missão espacial em 2033.

No centro de visitantes da agência espacial americana, a Nasa, ela simula um pouso interplanetário após viajar na sonda exploradora Curiosity. Veja o vídeo.

"Quero ir a Marte porque é um lugar aonde ninguém nunca foi. Completamente deserto", disse Alyssa à BBC. "Quero ser a primeira a dar esse passo."

A jovem considera que tem "altas chances" de ser escolhida para o projeto porque já está treinando há nove anos. No futuro, suas habilidades e o currículo só aumentarão, afirma.

O pai da menina, Bert, diz ter "certeza absoluta" de que a filha um dia vai conquistar o seu objetivo, motivada por sua paixão e trabalho duro.

Ele afirma que já discutiu com a filha os riscos das missões espaciais. Mas se essa é a única forma de ela alcançar o seu sonho, está disposta a correr o risco, conta o pai.

Alysson se mostra resoluta no ambicioso projeto de vida. "Já pensei em fazer outras coisas, mas astronauta sempre foi a primeira. O fracasso não é uma opção."
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UPDATE:
Menina de 13 anos treina com a NASA para ir a Marte? NÃO! (AstroPT)
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Matéria com vídeo no Fantástico

quinta-feira, 9 de outubro de 2014

Defeito em foguete russo Soyuz causou falha em sistema Galileu

(AFP/Yahoo) O fracasso da posta em órbita de dois satélites do sistema de posicionamento global europeu Galileu, em agosto passado, foi provocado por um defeito no foguete lançador russo Soyuz, informou nesta quarta-feira uma comissão investigadora independente.

"Trata-se de um problema de desenho" dos tubos do foguete, que causou um congelamento no combustível, disse à AFP o presidente da Arianespace, Stephane Israel.

"Sabemos o que é preciso fazer para corrigir rapidamente" o defeito, acrescentou o encarregado, o que permitira programar um novo lançamento da Soyuz da Guiana Francesa, em dezembro.

A comissão independente investigou a causa da fracassada colocação em órbita, em 25 de agosto, de dois satélites do Galileu, a rede de navegação destinada a competir com o americano GPS.

O lançador russo não chegou a colocar os satélites 5 e 6 do sistema - que terá um total de 20 - na órbita circular prevista para 23.522 km/h.

Os satélites, ao contrário, ficaram em uma órbita elíptica 6.000 km mais abaixo que o previsto e o erro não pôde ser retificado.

Os especialistas determinaram que o problema aconteceu 35 minutos depois do lançamento, devido ao congelamento do combustível no quarto estágio do foguete Soyuz, denominado Fregat, o que provocou o problema de orientação.

Como faz atualmente o GPS americano, usado por motoristas em todo o mundo, o sistema Galileu permitirá aos usuários em terra se orientar com precisão, calculando em cada instante a distância exata entre um ponto determinado e três satélites do dispositivo. Segundo os europeus, seu sistema - quando estiver funcionando - será mais preciso que o GPS.
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Venezuela e China firmam acordo e devem lançar satélite ao espaço

Projeto prevê que países partilhem conhecimento e trabalhem em conjunto para o desenvolvimento da indústria aeroespacial

(Agência Brasil/iG) A Venezuela e a China firmaram acordo para a construção do satélite Antônio José de Sucre - VRSS2, que terá capacidade de perceção remota e será usado para aumentar a capacidade cartográfica do país latino-americano.

O acordo foi assinado no domingo (5) pelo ministro venezuelano de Educação Universitária, Ciência e Tecnologia, Manuel Fernández, e um representante da Corporação Industrial Grande Muralha Chinesa, entidade que construirá o satélite, o terceiro que a Venezuela colocará no espaço.

"Temos que celebrar a assinatura do terceiro satélite Antônio José de Sucre, libertador da América do Sul", disse o presidente venezuelano, Nicolás Maduro, no momento da assinatura, durante o encerramento do 3º Congresso Nacional de Cultura.

O projeto prevê que a China e a Venezuela partilhem conhecimentos na construção do novo satélite e trabalhem em conjunto no desenvolvimento da indústria aeroespacial.

O documento prevê também que alguns componentes do satélite sejam feitos na Venezuela. O acordo dará continuidade a outro documento, firmado em julho em Caracas, pelos presidentes Nicolás Maduro e Xi Jinping, destinado também à construção do VRSS2.

Em outubro de 2008, a Venezuela lançou o primeiro satélite ao espaço, o Venesat 1, conhecido como Simón Bolívar.

O satélite foi construído para melhorar as telecomunicações em áreas de difícil acesso, para prestar serviços de televisão, telemedicina, teleducação e transmissão de dados (internet), em um país onde atualmente o acesso à internet é um dos mais lentos da América do Sul e em que populações de Estados vizinhos não contam com acesso à web, nem com ligações como ADSL.

Em setembro de 2012, a Venezuela colocou em órbita o satélite Miranda, que tem câmaras de alta resolução e está sendo usado na elaboração de mapas cartográficos e com fins geográficos.

quarta-feira, 8 de outubro de 2014

Astronautas fazem caminhadas espaciais para fazer reparos na ISS

Alemão e americano vão passar mais de seis horas em caminhada orbital. Última etapa de reparos na Estação Espacial acontece em 15 de outubro.


(France Presse/G1) O astronauta americano Reid Wiseman e o alemão Alexander Gerst realizaram nesta terça-feira (7) uma caminhada orbital fora da Estação Espacial Internacional (ISS, na sigla em inglês) para fazer reparos, anunciou a Nasa.

Esta caminhada espacial, iniciada às 9h30 de Brasília, deve se prolongar por mais de seis horas.

Uma segunda saída orbital para concluir estes trabalhos está prevista para 15 de outubro e será realizada por Wiseman e outro astronauta americano, Barry Wilmore.

Na terça-feira, os dois mecânicos espaciais deslocarão uma bomba defeituosa do sistema de refrigeração, substituída em dezembro passado, para armazená-la em uma plataforma externa, situada perto do módulo Quest.

Alexander Gerst, da Agência Espacial Europeia (ESA), deve também substituir um foco de luz sobre uma câmera de TV (ETVCG), situada no módulo Destiny.

Depois, os dois astronautas instalarão um novo sistema elétrico no de transporte externo da estação (Mobile Servicing System ou MSS), que permite transportar equipamentos e peças de reposição entre os diferentes postos de trabalho da ISS.

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Testes em nova nave da Nasa


(UOL) Foguete é visto na plataforma de lançamento para o primeiro teste da nova nave especial da Nasa, Orion, em Cabo Canaveral, na Flórida. O veículo de lançamento já é colocado em posição vertical. A nave tem objetivo de enviar missões tripuladas à Lua, Marte e outros destinos.

terça-feira, 7 de outubro de 2014

Japão lança ao espaço novo satélite meteorológico Himawari-8

Aparelho vai monitorar e prever desastres naturais. Himawari-8 é capaz de registrar imagens da superfície a cada 10 minutos.


(Efe/G1) O Japão lançou ao espaço com sucesso nesta terça-feira (7) seu novo satélite de observação meteorológica, o Himawari-8, um novo modelo com o qual o país pretende melhorar a precisão das previsões relacionadas a desastres naturais.

O foguete H-2A que transportou o satélite decolou do Centro Espacial de Tanegashima, no sudoeste do Japão, informou a Agência Meteorológica japonesa.

Esse novo satélite de observação é capaz de cobrir a superfície do Japão em intervalos de 150 segundos e trata-se do primeiro dispositivo lançado pelo país asiático desde o Himawari-7, de 2006, que opera atualmente.

O Himawari-8 será capaz de registrar imagens da superfície a cada dez minutos, em comparação com os 30 minutos que demora o antecessor, e medirá a distribuição do pó vulcânico após eruções como a do monte Ontake, que entrou em atividade no sábado.

O satélite também será empregado para detectar as nuvens de rápida formação que podem provocar fortes chuvas, como as que gerou o tufão Phanfone ao longo dos últimos dias e obrigou os trabalhos de resgate no Ontake a serem interrompidos por diversas vezes.

O satélite Himawari-8 começará a operar completamente em meados de julho de 2015. O Japão ainda planeja lançar um satélite de auxílio, o Himawari-9, em 2016.
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AEB prepara lançamento do segundo nanossatélite brasileiro

(AEB/Inovação Tecnológica) A Agência Espacial Brasileira (AEB) está negociando com uma companhia norte-americana o lançamento do segundo nanossatélite brasileiro.

A ideia é que o Itasat-1 seja lançado no segundo semestre de 2014 a bordo do foguete Falcon-9 da empresa SpaceX.

Após ser readequado sob coordenação da AEB, o Itasat-1 teve agregado experimentos do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE/MCTI), do Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), das universidades do Vale dos Sinos (Unisinos), Federal do Rio Grande do Nortre (UFRN) e do Instituto de Aeronáutica e Espaço (IAE).

Entre os novos experimentos estão um GPS Orion e uma placa microcontrolada com sensores de radiação ionizante, que terá seus dados processados em conjunto com o laboratório de estudos do clima espacial (Embrace) no INPE.

A conclusão da integração do modelo de engenharia e realização de testes funcionais está prevista para até o fim de dezembro próximo.

A integração do modelo de voo, com testes de aceitação funcionais e de requisitos de lançamento a cargo do Laboratório de Integração e Testes (LIT), no INPE, serão realizados entre janeiro e abril de 2015.

Itasat-1
O ITASAT-1 é um satélite experimental científico com cinco funções principais (cargas úteis) e vida útil de um ano.

Nesse período, o equipamento deverá testar em órbita: o transponder de coleta de dados (DCS) desenvolvido pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) em parceria com o Centro Regional do Nordeste (CRN); o GPS Orion, desenvolvido pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), em parceria com o IAE; a placa de sensores para medidas de caracterização do campo magnético terrestre, desenvolvida pela Universidade de Santa Maria (RS); o funcionamento de uma câmera fotográfica para satélites de pequeno porte, utilizada em missões estratégicas; e um experimento de comunicação e transferência de dados com a comunidade de radioamador.

Para atender aos objetivos da missão, a plataforma conta com os seguintes subsistemas: estrutura, painéis solares, unidade de condicionamento e distribuição, computador de supervisão de bordo, interfaces de expansão, GPS, computador de controle de atitude, sensores solares e magnéticos, atuadores, sistema de telemetria, rastreamento e comando (TT&C).

Nanosatc-Br1
O primeiro nanossatélite brasileiro, o Nanosatc-Br1, está há quase meses em órbita.

O cubesat está operacional e transmitindo dados para estações localizadas em Santa Maria (RS) e São José dos Campos (SP).

A bordo estão instrumentos para o estudo de distúrbios na magnetosfera, principalmente na região da Anomalia Magnética do Atlântico Sul, e do setor brasileiro do Eletrojato Equatorial Ionosférico.