Quando a Agência Espacial Européia (ESA), ainda na década de 1960, iniciou os seus projetos para o lançamento de foguetes transcontinentais em trajetória equatorial, implementou uma cadeia de rastreamento ao longo do globo terrestre, a leste da Guiana Francesa – local de partida dos veículos.
(Brazilian Space) Nesse contexto, foi instalado em terras brasileiras, um parque de antenas de Telemedidas e Telecomunicações para assegurar o rastreamento, a gravação, a decomutação e a restituição dos dados provenientes das cargas úteis embarcadas nos foguetes da família do Programa Ariane. A cidade de Natal, no Rio Grande do Norte, foi escolhida devido à sua localização geográfica privilegiada, que permite a visibilidade radioelétrica necessária à cobertura da trajetória do veículo até à ilha de Ascension, no Atlântico Sul.
O Centro de Lançamento da Barreira do Inferno (CLBI) acolheu esse parque, denominado de Estação Natal, por meio dos Acordos e Protocolos firmados entre o governo brasileiro e a ESA. Por se tratar de um centro de lançamento de foguetes, os radares do CLBI foram incorporados à cadeia de rastreamento nos primeiros 15 anos do Acordo. Atualmente, a Estação Natal é composta por um conjunto de sistemas de Telemedidas, apoiado por dois outros sistemas distintos de Telecomunicação via Satélite e meios de sincronização. Para que a Estação funcione de forma esperada, o CLBI disponibiliza e mantém, ordinariamente, a infraestrutura necessária e os recursos humanos especializados.
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