quinta-feira, 17 de maio de 2012

Soyuz com 3 a bordo se acopla à ISS

Nova missão espacial terá duração de 126 dias. Tripulação receberá o cargueiro privado americano Dragon.

(Efe/G1) A nave russa Soyuz TMA-04M com três tripulantes a bordo - dois russos e um astronauta da Nasa de origem portorriquenha - se acoplou nesta quinta-feira (17) à Estação Espacial Internacional (ISS, na sigla em inglês).

A nave se enganchou ao porto de acoplamento do módulo Poisk, que faz parte do segmento russo da ISS, informou o Centro de Controle de Voos Espaciais (CCVE) da Rússia.

A tripulação da nave, lançada na terça-feira (15) a partir da base de Baikonur, no Cazaquistão, é integrada pelos russos Gennady Padalka e Sergey Revin e o astronauta da Nasa de origem portorriquenha Joe Acaba.

Os três astronautas serão recebidos por outros três tripulantes da plataforma internacional: o russo Oleg Kononenko, o holandês Andre Kuipers e o americano Donald Pettit.

A duração da missão espacial de Padalka, Revin e Acaba será de 126 dias.

Poucos dias após sua chegada à ISS, os três, junto aos tripulantes veteranos, serão testemunhas da histórica chegada à plataforma espacial do novo cargueiro americano Dragon, que será lançado pela Nasa em 19 de maio. Em caso de êxito, essa será a primeira nave espacial privada a acoplar-se à ISS.

O comandante da 31ª missão será Padalka, de 53 anos, é um veterano cosmonauta que já viajou duas vezes à ISS e uma à lendária estação soviética MIR, totalizando 585 dias no espaço.

Para Acaba, ex-professor de ciências e matemática, que acedeu ao programa de astronautas da Nasa em 2004 e voou ao espaço nas hoje aposentadas naves americanas, essa será sua segunda missão a bordo da ISS.

Já o russo Revin, de 46 anos, voa pela primeira vez ao espaço, embora faça parte do programa de pilotos da Roscosmos, a agência espacial russa, desde 1996.

Além dos tradicionais experimentos e caminhadas espaciais, a 31ª missão deve lançar um satélite que se encarregará de prever os prazos e o lugar da queda em nosso planeta dos restos de estruturas espaciais e satélites de comunicações.

O programa científico da expedição inclui a realização de 40 experimentos em áreas como ecologia, medicina e física.
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