terça-feira, 10 de abril de 2012

Ratos participam da mais longa missão no espaço com animais

Cientistas da Universidade de Gênova, na Itália, estudam uma forma de reduzir perda de massa óssea em ambientes de baixa gravidade





(O Globo) Um grupo de ratos voltou à Terra após a mais longa missão envolvendo animais no espaço. Os animais ficaram 91 dias em órbita para testar uma forma de prevenir a diminuição da estrutura óssea em baixa gravidade.

Os pesquisadores explicam que diferentes tipos de células atuam nos ossos. Algumas promovem a recuperação e o fortalecimento do tecido, mas há as que provocam seu enfraquecimento. Em um ambiente de baixa gravidade, a perda de massa óssea é acelerada.
- Os astronautas costumam perder cerca de 20% a 30% de massa óssea – disse Sara Tavella, da Universidade de Gênova, na Itália.

Os astronautas se exercitam e tomam suplementos de cálcio para diminuir os danos, mas é muito difícil manter em órbita o tamanho original dos ossos.

Para testar tratamentos, cientistas liderados por Tavella enviaram ao espaço seis ratos. Três deles foram geneticamente modificados para aumentar o fator de crescimento pleiotrophin (PTN), uma proteína envolvida no desenvolvimento do osso.

O rato com extra PTN foi protegido do fenômeno, perdendo apenas 3% do volume de seus ossos, contra 41,5% de redução nos ossos dos outros ratos. O trabalho foi publicado na revista PLoS ONE.

- A proteína poderia ser usada em astronautas que se preparam para ir ao espaço – concluiu Tavella
----
Matéria similar no AstroPT


Nenhum comentário:

Postar um comentário