(UNB / Brazilian Space) A Universidade de Brasília planeja lançar um curso de Engenharia Aeroespacial na UnB Gama em 2012. No Brasil, existem poucos desses cursos. Os do Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA) e da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) são mais voltados para aviões comuns. “O curso da UnB seria mais voltado para o domínio espacial”, diz o professor Alessandro Borges, diretor da UnB Gama. Os estudantes irão aprender sobre foguetes e propulsão, por exemplo.
Segundo professores que já trabalham na área, o mercado de veículos lançadores de satélites (VLS) é promissor, mas falta mão de obra qualificada para atuar nesse segmento. O jornal Folha de São Paulo informou na terça-feira que o Ministério da Ciência e Tecnologia recebeu da Força Aérea Brasileira (FAB) um pedido de R$ 500 milhões por ano a partir de 2016 para o desenvolvimento de satélites e R$ 160 milhões ao ano, já a partir de 2011, para foguetes.
“O recurso financeiro é importante, mas é preciso saber como faremos em relação aos recursos humanos”, diz José Leonardo Ferreira, coordenador do Laboratório de Plasmas. “Não sobra muito caminho a não ser que haja um programa de formação muito forte nas universidades”.
Para o professor Carlos Alberto Gurgel, é imprescindível que o país tenha tecnologia para acessar o espaço. “Daqui a no máximo dez anos o Brasil deve ser a 5ª. economia do mundo”, afirma. “Rússia, China, Índia, EUA estão entre as 10 maiores economias, possuem dimensões continentais e têm acesso ao espaço. Nesse sentido, o Brasil é um país sui generis”.
CUSTO-BENEFÍCIO - “O curso da UnB será montado em cima da grade das outras quatro engenharias oferecidas no campus”, explica o diretor da UnB Gama. “A Engenharia que mais casa com as que já temos é a Aeroespacial. A relação custo-benefício é muito boa”. Segundo Alessandro, com poucos novos professores será possível tornar real um curso de alta complexidade.
O projeto político-pedagógico do curso de graduação já está pronto e foi montado por uma comissão de professores da Faculdade de Tecnologia e do Instituto de Física que já atuam nessa linha de pesquisa. Se for aprovado pelo Decanato de Ensino de Graduação, deve começar a funcionar em dois semestres.
Carlos Alberto Gurgel, chefe do Departamento de Engenharia Mecânica, conta que a Universidade de Brasília tem planos para alimentar o mercado de engenheiros aeroespaciais não só na graduação. “O que nós estamos sugerindo nessa linha são duas coisas: além do curso no Campus do Gama, queremos criar uma pós-graduação como linha de pesquisa da Engenharia Mecânica”, explica.
“No futuro, quando houver muitos grupos de pesquisa e massa crítica suficiente, será possível propor um curso de Engenharia Aeroespacial Interdisciplinar na pós-graduação”. Essa modalidade deve esperar dois anos para entrar em funcionamento. “Já existem trabalhos de mestrado e doutorado nessa área na UnB”, afirma o professor. “A idéia é fortalecer, criando uma linha de pesquisa específica no programa da Engenharia Mecânica”.
Segundo professores que já trabalham na área, o mercado de veículos lançadores de satélites (VLS) é promissor, mas falta mão de obra qualificada para atuar nesse segmento. O jornal Folha de São Paulo informou na terça-feira que o Ministério da Ciência e Tecnologia recebeu da Força Aérea Brasileira (FAB) um pedido de R$ 500 milhões por ano a partir de 2016 para o desenvolvimento de satélites e R$ 160 milhões ao ano, já a partir de 2011, para foguetes.
“O recurso financeiro é importante, mas é preciso saber como faremos em relação aos recursos humanos”, diz José Leonardo Ferreira, coordenador do Laboratório de Plasmas. “Não sobra muito caminho a não ser que haja um programa de formação muito forte nas universidades”.
Para o professor Carlos Alberto Gurgel, é imprescindível que o país tenha tecnologia para acessar o espaço. “Daqui a no máximo dez anos o Brasil deve ser a 5ª. economia do mundo”, afirma. “Rússia, China, Índia, EUA estão entre as 10 maiores economias, possuem dimensões continentais e têm acesso ao espaço. Nesse sentido, o Brasil é um país sui generis”.
CUSTO-BENEFÍCIO - “O curso da UnB será montado em cima da grade das outras quatro engenharias oferecidas no campus”, explica o diretor da UnB Gama. “A Engenharia que mais casa com as que já temos é a Aeroespacial. A relação custo-benefício é muito boa”. Segundo Alessandro, com poucos novos professores será possível tornar real um curso de alta complexidade.
O projeto político-pedagógico do curso de graduação já está pronto e foi montado por uma comissão de professores da Faculdade de Tecnologia e do Instituto de Física que já atuam nessa linha de pesquisa. Se for aprovado pelo Decanato de Ensino de Graduação, deve começar a funcionar em dois semestres.
Carlos Alberto Gurgel, chefe do Departamento de Engenharia Mecânica, conta que a Universidade de Brasília tem planos para alimentar o mercado de engenheiros aeroespaciais não só na graduação. “O que nós estamos sugerindo nessa linha são duas coisas: além do curso no Campus do Gama, queremos criar uma pós-graduação como linha de pesquisa da Engenharia Mecânica”, explica.
“No futuro, quando houver muitos grupos de pesquisa e massa crítica suficiente, será possível propor um curso de Engenharia Aeroespacial Interdisciplinar na pós-graduação”. Essa modalidade deve esperar dois anos para entrar em funcionamento. “Já existem trabalhos de mestrado e doutorado nessa área na UnB”, afirma o professor. “A idéia é fortalecer, criando uma linha de pesquisa específica no programa da Engenharia Mecânica”.
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Matéria complementar no Brazilian Space
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