(O Vale / Brazilian Space) O novo ministro da Ciência e Tecnologia, Aloizio Mercadante, disse ontem, em visita a São José dos Campos, que vai reavaliar a parceria firmada pelo Brasil com o governo da Ucrânia para o lançamento de foguetes na base de Alcântara (MA).
Alvo de críticas da comunidade científica, o programa existe desde 2006, mas até hoje não levou nenhum veículo ao espaço. “Vamos analisar isso com racionalidade”, afirmou o novo ministro.
“Mas, eu peço um tempo para vocês, porque só podemos definir essa estratégia depois que a nova equipe assumir, depois que a gente tiver um desenho bem claro do que está em andamento. Aí poderemos fazer uma avaliação de prioridades.”
As declarações foram dadas durante visita o INPE (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais), na primeira agenda oficial do ex-senador após assumir o Ministério da Ciência e Tecnologia.
Parceria - A parceria entre Brasil e Ucrânia nasceu com fins exclusivamente comerciais. A proposta era criar um centro de lançamento de satélites para prestar serviços a empresas da área de telecomunicações.
O acordo foi materializado com a criação da ACS (Alcântara Cyclone Space), empresa binacional encarregada do projeto.
Pelo acordo, cabe ao Brasil ceder o espaço e infraestrutura e à Ucrânia, desenvolver os veículos lançadores de satélites --o investimento de cada país seria de US$ 457 milhões (R$ 841,6 milhões).
Os primeiros foguetes deveriam ter sido lançados em 2010, mas disputas por terras em Alcântara atrasaram o cronograma do projeto em 14 meses. A nova previsão é que os lançamentos ocorram a em 2012.
Paralelamente à parceria com a Ucrânia, o Brasil mantém o programa VLS (Veículo Lançador de Satélites), em desenvolvimento há três décadas, que também não surtiu resultados.
“É fato: não temos dinheiro para os dois programas”, afirmou o engenheiro do INPE, Otávio Durão. “Além disso, o lançador que eles propõem não atende mais ao mercado.”
Alvo de críticas da comunidade científica, o programa existe desde 2006, mas até hoje não levou nenhum veículo ao espaço. “Vamos analisar isso com racionalidade”, afirmou o novo ministro.
“Mas, eu peço um tempo para vocês, porque só podemos definir essa estratégia depois que a nova equipe assumir, depois que a gente tiver um desenho bem claro do que está em andamento. Aí poderemos fazer uma avaliação de prioridades.”
As declarações foram dadas durante visita o INPE (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais), na primeira agenda oficial do ex-senador após assumir o Ministério da Ciência e Tecnologia.
Parceria - A parceria entre Brasil e Ucrânia nasceu com fins exclusivamente comerciais. A proposta era criar um centro de lançamento de satélites para prestar serviços a empresas da área de telecomunicações.
O acordo foi materializado com a criação da ACS (Alcântara Cyclone Space), empresa binacional encarregada do projeto.
Pelo acordo, cabe ao Brasil ceder o espaço e infraestrutura e à Ucrânia, desenvolver os veículos lançadores de satélites --o investimento de cada país seria de US$ 457 milhões (R$ 841,6 milhões).
Os primeiros foguetes deveriam ter sido lançados em 2010, mas disputas por terras em Alcântara atrasaram o cronograma do projeto em 14 meses. A nova previsão é que os lançamentos ocorram a em 2012.
Paralelamente à parceria com a Ucrânia, o Brasil mantém o programa VLS (Veículo Lançador de Satélites), em desenvolvimento há três décadas, que também não surtiu resultados.
“É fato: não temos dinheiro para os dois programas”, afirmou o engenheiro do INPE, Otávio Durão. “Além disso, o lançador que eles propõem não atende mais ao mercado.”
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