Tecnologia pode modificar dados ao passar pelas diferentes regiões europeias
(Ciência Hoje - Portugal) O Hylas-1 foi lançado sem falhas para o espaço, e cumpre a missão de primeira parceria público-privada num sistema de satélites, desde a passada sexta-feira. Atingiu a órbita exacta com o veículo Ariane 5, partindo do Porto Espacial Europeu na Guiana Francesa.
O satélite de comunicações é propriedade da empresa britânica Avanti Communications plc, companhia que o opera também, e a sua carga principal foi desenvolvida pela EADS Astrium no âmbito do programa da Agência Espacial Europeia (ESA) de Pesquisa Avançada em Sistemas de Telecomunicações (ARTES), com financiamento essencialmente da Agência Espacial do Reino Unido. O satélite irá testar tecnologias avançadas e fornecer serviços de banda larga para toda a Europa.
O 54º Ariane 5 (V198) descolou de Kourou, Guiana Francesa, às 15h39, hora local, e colocou as duas cargas, o Hylas-1 e o Intelsat-17, nas órbitas de transferência previstas. A ESA consagrou vários anos ao desenvolvimento de tecnologia de banda larga por satélite, através do programa ARTES. Neste momento, muitas destas inovações estão a ser postas em prática no Hylas-1.
A flexibilidade da tecnologia do satélite significa que pode modificar os dados ao passar pelas diferentes regiões europeias que serve, mantendo-se a par com as exigências de mercado.
“A cooperação da ESA com a Avanti Communications no Hylas-1 é um exemplo pioneiro de uma parceria público-privada, uma forma criativa de demonstrar e colher os benefícios de tecnologia de satélite altamente avançada, como parte de uma missão operacional,” comentou Magali Vaissiere, director da ESA de Telecommunications and Integrated Applications.
Nos próximos 24 meses, duas iniciativas semelhantes, em parceria com os operadores de satélites Inmarsat e Hispasat, irão alimentar o desenvolvimento de tecnologia de ponta para as necessidades do mercado global e dos cidadãos europeus.
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