sexta-feira, 16 de abril de 2010

Astronautas Neil Armstrong e Buzz Aldrin se opõem sobre Obama

(Associated Press / Folha) O plano do presidente dos EUA, Barack Obama, de focar esforços em Marte, cancelando o programa Constellation, e assim nova viagem à Lua, enfrenta acirrada oposição.

Astronautas como Neil Armstrong --primeiro homem a andar na Lua--, Jim Lovell e Eugene Cernan afirmam que isso vai acabar com a supremacia americana no espaço.

"Sem a habilidade e experiência que as operações atuais com espaçonaves fornecem, os Estados Unidos estarão provavelmente em uma ladeira com destino à mediocridade", disseram os veteranos da Apollo em uma carta à mídia.

Em oposição, a Administração de Obama levou o astronauta da Apollo-11 Buzz Aldrin, colega de missão de Armstrong.

Aldrin declarou: "Os passos que vamos tomar ao seguir a direção do presidente vão melhorar a posição da Nasa e de outras agências espaciais, até que possamos mandar humanos para Marte e outros empolgantes destinos assim que possível.

No ano passado, ele havia defendido fortemente a volta dos EUA à Lua e, de lá, a ida pela primeira vez a Marte.

"A melhor maneira de nos homenagear", disse na época Aldrin, piloto do módulo que chegou à Lua no dia 20 de julho de 1969 e segundo homem a andar no satélite, "é seguir nossos passos; ir corajosamente de novo numa missão de exploração".

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