quinta-feira, 20 de novembro de 2014

O Papel da Indústria no Programa Espacial Brasileiro

(Brazilian Space) Um verdadeiro programa espacial nacional indica diretamente soberania e independência, seja quanto ao ciclo do desenvolvimento dos satélites, do controle e mesmo o lançamento desses equipamentos. Durante o período da corrida espacial, tivemos a participação completa do estado no desenvolvimento de tecnologia espacial, principalmente pelas potências da época, USA e CCCP. No entanto esta muito claro que em breve iniciaremos uma nova corrida espacial, desta vez os investimentos do setor privado terão grande importância nesse processo, como pode ser notado na Europa e USA, a participação da indústria tem de intensificado de modo surpreendente, mostrando um caminho menos oneroso ao estado, e com avanço mais ágil, caracterizado pelas instituições privadas.

No Brasil essa tendência ainda esta relativamente distante. Não por falta de competência técnica da indústria nacional, mas por falta de incentivos que empresas se dediquem também as tecnologias aeroespaciais. A primeira barreira para a entrada neste campo, é a falta de incentivo governamental. Empresas do setor aeroespaciais necessitam de grandes investimentos para sua implantação, no modelo norte americano, a NASA investe em pequenas e médias empresas através de dezenas de subcontratos com fins de fomento e desenvolvimento de pesquisas, gerando assim mão de obra e dando condições para o surgimento de microempresas do setor. No Brasil no entanto, para uma empresa conseguir algum tipo de subvenção econômica ou investimentos a mesma deve possuir já porte considerável, o que torna inviável a abertura da maioria dos empreendimentos, somando ainda a questão do campo aeroespacial possuir mercado extremamente sazonal e restrito, tornando a tarefa de angariar fundos quase impossível.

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