terça-feira, 9 de setembro de 2014

País lança nanossatélite


(Pesquisa Fapesp) Lançado em 19 de junho deste ano, o NanoSatC-BR1 está funcionando muito bem. A sigla se refere ao nanossatélite científico brasileiro, concebido e desenvolvido por pesquisadores do Centro Regional Sul do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), em parceria com a Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), no Rio Grande do Sul. Os dados do satélite estão sendo recebidos pelas estações de Santa Maria e do Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), ambas operadas por alunos e também por radioamadores. Com menos de 1 quilo de peso, o nanossatélite – chamado cubesat por ter a forma de um cubo com 10 centímetros de aresta (altura, largura e profundidade) – levou a bordo três cargas úteis ou experimentos.

Um deles é um sensor chamado magnetômetro, que irá estudar o campo magnético terrestre e sua interação com a radiação ionizante. Os outros experimentos são dois circuitos integrados projetados no Brasil para uso espacial. “A análise dos dados iniciais recebidos sobre um dos circuitos integrados com resistência à radiação apontou ótimas perspectivas para o projeto”, diz Otávio Durão, coordenador de engenharia e tecnologia espacial do projeto na sede do Inpe, em São José dos Campos, no interior paulista. Os dados dos outros dois experimentos, um circuito integrado e o magnetômetro, ainda estão sendo analisados. As atualizações, fotos, vídeos do lançamento e outras informações técnicas sobre o projeto podem ser vistos no site.
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E mais:
Mercado de nanosatélites deverá crescer a uma taxa anual de 21,8% até 2019 (Astropolítica)
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Como o Nanossatélite Brasileiro pode Explicar o Problema do Celular Sem Sinal (Brazilian Space)

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