terça-feira, 16 de setembro de 2014

FAB participa de intercâmbio espacial nos EUA e Canadá

Evento objetiva promover o desenvolvimento e a autonomia nacionais por meio do domínio de tecnologias sensíveis, com foco no setor espacial

(JC) Representantes da Força Aérea Brasileira (FAB) participam até o próximo dia 20 de um intercâmbio nos Estados Unidos e Canadá sobre operações espaciais.

A atividade faz parte das ações do Núcleo do Centro de Operações Espaciais Principal (NuCOPE-P) e discute um acordo de compartilhamento de consciência situacional espacial, além de permitir o conhecimento da estrutura dos centros de operações espaciais.

O evento, iniciado nesta quarta-feira (10), objetiva promover o desenvolvimento e a autonomia nacionais por meio do domínio de tecnologias sensíveis, com foco no setor espacial.

“A vastidão da área marítima e das nossas fronteiras faz com que os sistemas espaciais sejam a única solução tecnológica para comunicações e sensoriamento em grande parte do nosso território”, afirma o comandante do NuCOPE-P, coronel Hélcio Vieira Junior.

Utilidades - Ele explica ainda que o acordo de compartilhamento possibilitará que a FAB possa desviar seus satélites de potenciais colisões com o chamado “lixo espacial” e otimizará os recursos humanos e financeiros ao utilizar soluções já testadas por outros países.

O intercâmbio compõe as atividades necessárias à criação e ativação do Centro de Operações Espaciais e do Centro de Operações Espaciais Secundário. Eles terão a missão de controlar e empregar Sistemas Espaciais de interesse do Ministério da Defesa (MD) para aumentar a efetividade e a eficácia das Forças Armadas.

Desde outubro de 2013, o NuCOPE-P desenvolve atividades para a implantação dos Centros de Operações Espaciais e capacitação profissional. Dois militares do Núcleo participam do programa de transferência e absorção de tecnologia do Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicações Estratégicas (SGDC), trabalhando na construção do equipamento que será lançado em 2016.

“Isto permitirá que o NuCOPE-P possa operar o satélite com mais segurança, pois conhecerá detalhes sobre o seu funcionamento, além de capacitar o Brasil e ajudar a posicioná-lo em um seleto grupo de países que dominam o ciclo espacial”, explica o comandante.

Representantes da Marinha e do Exército também participam do evento.

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