Boeing, SpaceX e Sierra Nevada estão na briga pelo contrato bilionário com a NASA para fornecer naves espaciais à agência americana
(Exame) Desde agosto de 2011, não há outro jeito para astronautas chegarem ao espaço além da Rússia. A NASA, que até então dominava o transporte tripulado espacial, encerrou seu programa de naves espaciais.
No espaço ainda há, porém, pelo menos um destino importante: a Estação Espacial Internacional (ISS), o maior laboratório espacial do mundo.
Para resolver esse impasse, a agência americana está oferecendo um contrato multibilionário à empresa que construir a melhor nave espacial no menor custo.
Quem fechar o negócio pode levar, além dos bilhões, a dianteira em um negócio completamente inexplorado, o turismo espacial.
Três gigantes estão mais que interessadas: Boeing, SpaceX e Sierra Nevada. A Boeing presta serviços à NASA desde o início das missões tripuladas, nos anos 60, e espera utilizar a experiência para construir a melhor cápsula do mercado.
A SpaceX é relativamente nova, em comparação às concorrentes. Foi criada em 2002 por Elon Musk, o bilionário que também criou o Pay Pal e a Tesla Motors. Ela promete que sua cápsula terá o menor custo possível: 20 milhões de dólares por tripulante. O preço dos russos hoje é de 72 milhões por astronauta.
Finalmente, há a Sierra Nevada, que é desconhecida para o público leigo mas tem respeito entre os engenheiros do meio, já que lança algo ao espaço a cada 2 ou 3 semanas.
A ISS deve funcionar até 2028, quando passará por uma série de reparos, diz a revista Bloomberg. A NASA tem contrato de manutenção até 2024, o que significa que, para conseguirem lucrar com o negócio, as empresas precisam lançar suas naves até 2017.
Mas isso não impede que as viagens espaciais não se tornem algo lucrativo. A esperança de que turistas endinheirados queiram ter a experiência sair da terra para vê-la de cima também é o que move estas empresas a projetarem a melhor nave de todos os tempos.
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