Peças serão feitas de metal líquido por impressora que suporta até 3.500 ºC Até ser usado em espaçonave, componente será testado em foguetes.
(G1) A Agência Espacial Europeia (ESA, na sigla em inglês) vai utilizar as impressoras 3D para criar peças de metal para aeronaves. Durante evento no Museu de Ciência de Londres, a entidade apresentou nesta terça-feira (15) o projeto Amaze, que irá aperfeiçoar a imprissão de peças dentro dos próximos cinco anos.
O programa Amaze (Aditivos Manufaturados para Eficiente Produção de Produtos High Tech de Metal, em tradução livre) reúne 28 parceiros industriais de toda a Europa.
As impressoras 3D constroem objetos sólidos a partir da sobreposição de camadas de metal derretido, imprimindo um objeto de baixo para cima. As impressoras utilizadas no projeto são capazes de suportar a variações de temperaturas entre 500ºC e 3.500ºC.
As impressoras 3D vêm sendo tratadas como uma nova possibilidade para produzir componentes duráveis e mais baratos do que os feitos atualmente.
Além disso, os equipamentos podem acelerar o desenho de novos componentes aeroespaciais. Como a produção é feita em menos tempo, os testes descartam em menos tempo componentes não adequados.
A Nasa concluiu em julho os testes de um injetor de foguete movido a oxigênio líquido que foi construído por impressoras 3D.
As estruturas de titânio são flexíveis e resistentes, afirma a ESA. Segundo a ESA, plantas de produção chamadas de “fábricas do futuro” estão sendo construídas na Alemanha, Itália, Noruega e Reino Unido.
Antes de levar impressoras 3D à Estação Espacial Internacional, a ESA testará a tecnologia em voos de naves parabólicas e em foguetes suborbitais para testar como a leveza afeta o comportamento dos metais líquidos.
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