quinta-feira, 17 de outubro de 2013

Em 5 anos, Europa aperfeiçoará impressão em 3D para construir nave

Peças serão feitas de metal líquido por impressora que suporta até 3.500 ºC Até ser usado em espaçonave, componente será testado em foguetes.


(G1) A Agência Espacial Europeia (ESA, na sigla em inglês) vai utilizar as impressoras 3D para criar peças de metal para aeronaves. Durante evento no Museu de Ciência de Londres, a entidade apresentou nesta terça-feira (15) o projeto Amaze, que irá aperfeiçoar a imprissão de peças dentro dos próximos cinco anos.

O programa Amaze (Aditivos Manufaturados para Eficiente Produção de Produtos High Tech de Metal, em tradução livre) reúne 28 parceiros industriais de toda a Europa.

As impressoras 3D constroem objetos sólidos a partir da sobreposição de camadas de metal derretido, imprimindo um objeto de baixo para cima. As impressoras utilizadas no projeto são capazes de suportar a variações de temperaturas entre 500ºC e 3.500ºC.

As impressoras 3D vêm sendo tratadas como uma nova possibilidade para produzir componentes duráveis e mais baratos do que os feitos atualmente.

Além disso, os equipamentos podem acelerar o desenho de novos componentes aeroespaciais. Como a produção é feita em menos tempo, os testes descartam em menos tempo componentes não adequados.

A Nasa concluiu em julho os testes de um injetor de foguete movido a oxigênio líquido que foi construído por impressoras 3D.

As estruturas de titânio são flexíveis e resistentes, afirma a ESA. Segundo a ESA, plantas de produção chamadas de “fábricas do futuro” estão sendo construídas na Alemanha, Itália, Noruega e Reino Unido.

Antes de levar impressoras 3D à Estação Espacial Internacional, a ESA testará a tecnologia em voos de naves parabólicas e em foguetes suborbitais para testar como a leveza afeta o comportamento dos metais líquidos.


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