segunda-feira, 5 de agosto de 2013

CBERS-3: contagem regressiva

Satélite brasileiro desenvolvido em parceria com a China deve entrar em órbita ainda este ano. Em videoentrevista, presidente do Inpe explica a importância dessa audaciosa empreitada.


(Ciência Hoje) A notícia está confirmada: o CBERS-3, satélite brasileiro desenvolvido em parceria com os chineses, deverá ser lançado em outubro deste ano. Mas o que é, afinal, o Programa CBERS? A sigla, em inglês, significa Satélites Sino-brasileiros de Recursos Terrestres – empreitada que ambiciona lançar ao espaço sistemas de sensoriamento remoto com o objetivo de produzir imagens e coletar dados sobre nosso planeta.

“Os altos custos dessa tecnologia tornam os países em desenvolvimento dependentes das imagens fornecidas por equipamentos de outras nações”, lê-se no site do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). É exatamente essa a lacuna que o Programa CBERS visa preencher.

Três desses importantes satélites já foram lançados, mas não estão mais em operação: o CBERS-1, o CBERS-2 e o CBERS-2B. E, no afã desse desafio tecnológico, é grande a expectativa para o sucesso do CBERS-3.

É claro que o tema – estratégico para o país – não poderia ter ficado de fora da 65ª Reunião Anual da SBPC, que aconteceu na semana passada em Recife (PE).

Em videoentrevista concedida à CH On-line durante o evento, o atual presidente do Inpe, o engenheiro Leonel Perondi, comentou o histórico do programa e falou também sobre a importância de termos um sistema próprio de monitoramento de recursos terrestres.

No embalo, o geólogo Paulo Martini, também do Inpe, explicou as inúmeras aplicações que as imagens de satélite têm para a ciência e para a sociedade – mencionando exemplos muito práticos de como os sistemas de sensoriamento remoto impactam diretamente nosso cotidiano.

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