sexta-feira, 24 de maio de 2013

Processo de retirada de satélites da órbita da Terra



(Info Escola) Centros espaciais já lançaram mais de 6.000 satélites no espaço desde 1957, desse total cerca de 1.000 equipamentos permanecem em órbita cobrindo serviços militares, científicos e de telecomunicações. Porém, do total de equipamentos já lançados, atualmente, somente 7% estão em uso, o restante se transformou em lixo espacial.

No processo de lançamento, manutenção e desligamento de um satélite artificial e eletrônico, os técnicos e cientistas realizam diferentes cálculos para prever e evitar possíveis colisões com outros satélites e demais lixos espaciais. Há um serviço de catálogo de detritos publicado pelo serviço norte-americano de observação, o que os cientistas consideram de calendário de risco.

Por outro lado, é crescente a preocupação em diminuir a quantidade de satélites desligados, mas que permanecem sobrevoando na órbita da Terra. Atualmente, a Nasa e os diferentes centros espaciais estatais e privados de diferentes países são aconselhados a seguirem duas estratégias de eliminação ou retirada de satélites da órbita do nosso planeta.

A primeira se refere ao processo de eliminação do equipamento na atmosfera da Terra, conhecida como “queda controlada”. Por meio da queda controlada é necessário trazer o satélite para a atmosfera, cortar o combustível, baixar a sua altura e fazer com que ele se incendeie pela sua resistência ao ar. O segundo método, mais praticado, consiste em jogar o satélite para mais longe, para uma distância cujo local é conhecido como o “cemitério de satélites”.

O segundo método é mais praticado, pois a maior parte dos satélites lançados são geostacionários. Até o ano de 2012, cerca de mil equipamentos foram jogados ao cemitério espacial. No mesmo ano, foi divulgado o projeto “CleanSpace One”, referente ao primeiro satélite-reboque responsável por interceptar e retirar satélites desligados da órbita da Terra, o projeto demanda investimentos de 18 milhões de reais e deve ser lançado até 2017.

O satélite-reboque terá a capacidade de capturar objetos que estiverem navegando a uma velocidade de 28.000 km/h, numa altitude de 630 km a 750 km. O projeto visa resolver a questão do lixo espacial orbital. Estima-se que esse tipo de lixo espacial tenha triplicado nos últimos anos, aumentando o risco de colisões. Os dados são da ESA (Agência Espacial Europeia).

Fontes:
http://origin.info.abril.com.br/noticias/ciencia/cientistas-criam-satelite-de-limpeza-16022012-41.shl
http://envolverde.com.br/noticias/cada-vez-maior-lixo-espacial-poe-satelites-em-risco/
http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2013/04/lixo-espacial-na-orbita-da-terra-deve-ser-retirado-com-urgencia-diz-agencia.html

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E mais:
Vem aí o ‘lixeiro’ do espaço (Galileu)

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