(Lusa/SIC Notícias) Três astronautas vão partir a bordo da Shenzhou IX ("navio divino") entre junho e agosto, para conduzir uma acoplagem manual com o módulo Tiangong-1, atualmente em órbita, indicou a Xinhua, citando fonte oficial do programa espacial tripulado do gigante asiático.
Uma equipa de astronautas, com um número não especificado de mulheres, encontra-se a treinar para a missão de acoplagem, sendo que três elementos da tripulação vão ser selecionados à última hora, disse o vice-comandante chefe da missão, Niu Hongguang.
Depois do "encontro espacial", os astronautas devem mover-se temporariamente para o Tiangong-1 ("palácio celestial"), onde vão realizar experiências científicas.
A missão constitui o último passo no programa que visa dar à China uma estação espacial permanente em 2020.
Em novembro, a aeronave não tripulada "Shenzhou VIII" regressou à terra depois de completar duas acoplagens com o módulo Tiangong-1, num ato referido como o primeiro "beijo espacial" da China e que uniu dois aparelhos em órbita a alta velocidade.
A acoplagem no espaço é uma tecnologia que só os Estados Unidos e a Rússia conseguiram, até agora, desenvolver, sendo que o Japão e a União Europeia têm recorrido àqueles dois países para acoplar à Estação Espacial Internacional, que se encontra em órbita.
O laboratório espacial Tiangong-1, previsto para operar durante dois anos, pesa 8,5 toneladas, tem 10,4 metros de altura e um diâmetro máximo de 3,35 metros e foi lançado em setembro.
A China fez o seu primeiro voo espacial tripulado em 2003.
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