O objetivo da missão é criar uma estrutura canelada entre ambos os veículos, o que não foi feito no primeiro acoplamento espacial chinês, no ano passado, e permitirá a passagem de ar entre os dois, às vésperas de seu futuro uso por astronautas. "A temperatura, umidade e a pressão serão controladas depois que o ar ventilar entre ambas as naves para garantir a segurança dos astronautas que irão até o módulo na próxima missão", disse Zhu Yilin, cientista do Instituto de Tecnologia Espacial da China.
Ao espaço, a Shenzhou 9 levará animais e sementes para fazer experiências em condições de gravidade zero e radiação. O próximo passo, em 2013, será o lançamento da Shenzhou 10, que será tripulada por dois ou três astronautas e acoplada ao módulo, destacou Zhu Yilin.
A nave tripulada fará acoplamentos automáticos e manuais e experiências, além de tarefas de manutenção do módulo. A China lançou seu último equipamento, o Shenzhou 8, em novembro de 2011 e após duas semanas em órbita, a mesma foi acoplada à Tiangong 1, tornando-se a primeira chinesa a realizar esse feito.
Especialistas em prospecção espacial estimam que atualmente o nível tecnológico da China é equivalente ao que tinham os Estados Unidos e a extinta União das Repúblicas Socialistas Soviética (URSS) na área na década de 1960, mas está progredindo mais rapidamente do que Washington e Moscou, onde os problemas econômicos e as dúvidas sobre a viabilidade do projeto frearam os avanços durante anos.
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