terça-feira, 27 de dezembro de 2011

Depois do Chile, o Peru

(Panorama Espacial) O lançamento bem-sucedido do satélite chileno SSOT (também chamado localmente de FASat-Charlie) na semana passada teve repercussão em várias nações sul-americanas, em especial no Peru, país com o qual o Chile mantém tensas relações diplomáticas há mais de um século.

Em entrevista concedida para o jornal peruano "La Primera", reproduzida pelo website Infoespacial, o chefe da Comisión Nacional de Investigación y Desarrollo Aeroespacial (CONIDA), autoridade espacial peruana, Cel. Enrique Pasco Barriga, afirmou que o governo do Peru deverá optar por um satélite mais capaz que o chileno.

"Estou seguro que o Peru optará por um sistema de melhores características. Sejamos positivos e bem-intencionados", afirmou. A intenção do país andino é dispor de um satélite de observação com resolução superior a 2,5 metros (idealmente, em torno de 1 metro), com vida útil de sete anos ou mais, e capacidade de imagear áreas de interesse para prevenção de desastres naturais.

O interesse peruano em dispor de um satélite de observação existe já há vários anos. Nos últimos tempos, uma decisão sobre o fabricante a ser selecionado chegou a ser considerada iminente, com o assunto estando nas instâncias mais altas do governo. Empresas europeias, como a EADS Astrium (fabricante do SSOT), a Thales Alenia Space e a SSTL são consideradas fortes candidatas para a construção do satélite e infraestrutura terrestre, num negócio que deve envolver de 80 a 100 milhões de dólares.

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