(BBC / Folha) O primeiro robô astronauta com silhueta humana, o Robonaut 2 ou R2, foi ligado nesta sexta-feira e começou a enviar tweets a partir da Estação Espacial Internacional (EEI).
"Estes electrons me fazem sentir BEM! Um pequeno passo para o homem, um salto gigantesco para a tinman kind (um trocadilho com a famosa frase do astronauta Neil Armstrong quando desceu na Lua em 1969: a palavra human kind, ou humanidade, foi substituída por tin kind, ou os homens de lata)", enviou o robô para sua conta no Tweeter.
Projetado para trabalhar ao lado de humanos, ajudando-os dentro e fora da estação, o R2 foi levado para a EEI em fevereiro pelo ônibus espaciais Discovery.
Embora tenham sido enviados tweets da conta do R2 antes de ele ser "despertado", seus cerca de 40 mil seguidores agora podem ter certeza de que o robô está de fato usando ativamente a ferramenta e que seus circuitos estão operacionais.
FUTURO
O robô pesa 136 kg, tem um torso, dois braços parecidos com os humanos, mãos e usa um capacete com um visor. No futuro, ele deve receber pernas, mas agora permanece fixado sobre uma base.
A Nasa pretende fixar o torso sobre um veículo de quatro rodas para explorações na Lua ou em Marte. Existem no momento quatro robôs astronautas, mas o R2 é muito mais avançado.
Segundo a Nasa, o robô é "capaz de velocidades até quatro vezes maiores do que o R1, é bem mais compacto, tem mais destreza e capacidades superiores".
Ele foi projetado para mostrar como robôs reagiriam em ambientes sem gravidade, mas a Nasa espera que ele deixe a estação para auxiliar humanos em caminhadas espaciais.
"O R2 é o primeiro robô humanoide no espaço", disse a Nasa por meio de comunicado.
A agência especial americana não pretende trazê-lo de volta para a Terra.
A Nasa, que ao lado da General Motors levou 15 anos para construir o primeiro robô humanoide, diz que o projeto R2 sinaliza o futuro das explorações espaciais, não em substituição aos humanos, mas para atuar lado a lado.
Se a missão for bem sucedida, outros robôs como o R2 podem ser enviados para trabalhos em satélites ou mesmo em missões no planeta Marte.
----
Matérias similares no Estadão, iG, UOL, G1 e Inovação Tecnológica
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário