quarta-feira, 2 de março de 2011

China terá mais missões espaciais para desenvolver tecnologias

(Efe / Terra) A China realizará mais de 20 missões espaciais em 2011, com o objetivo de melhorar suas tecnologias no âmbito espacial e, entre outros fins, desenvolver seu próprio sistema de navegação por satélite, o qual começou a construir em 2000 e espera ter pronto até 2020. O primeiro passo, segundo informou nesta quarta-feira a agência oficial Xinhua, será o lançamento, na segunda metade do ano, do módulo espacial não-tripulado Tiangong I, que realizará o primeiro acoplamento espacial chinês com a nave Shenzhou VIII, para em seguida iniciar uma missão de prospecção.

Este será o primeiro projeto de 2011, ano no qual haverá mais de 20 missões espaciais para aumentar a capacidade de prospecção aeroespacial, a observação terrestre e a tecnologia da informação, matérias nas quais, segundo fontes do Executivo, "não se cumprem as demandas do povo". Além disso, a criação de um sistema de navegação por satélite efetivo é um objetivo marcado entre o 12º Plano Quinquenal (2011-2015) e o 13º (2016-2020), e que melhorará, de acordo com o Executivo, "desde os sistemas de GPS da população até a assistência em terremotos e catástrofes".

Para levar este projeto adiante serão lançados nos próximos quatro anos entre 12 e 14 satélites, que se somarão aos três Beidou ("bússola", em chinês) existentes. Mais adiante, o número chegará a 30, o alvo do planejamento para a conclusão do sistema de navegação por satélite. Além disso, o governo pretende acelerar a cooperação internacional nos programas espaciais tripulados e abrir a estação espacial chinesa, que ainda será construída, a astronautas e cientistas estrangeiros.

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