(INPE / Brazilian Space) Nos dias 26 e 28 de junho de 2010 desembarcaram em São José dos Campos, provenientes da cidade argentina de Bariloche, o satélite SAC-D/Aquarius e seus equipamentos de apoio. Todo o material foi transferido para as instalações do Laboratório de Integração e Testes (LIT) do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), onde o satélite será submetido ao ciclo de ensaios ambientais em nível de sistema (com o satélite já montado).
O SAC-D/Aquarius é um satélite de natureza ambiental fruto de uma parceria entre as agências espaciais argentina (CONAE) e americana (NASA). Sua missão primária é medir, por meio de um radiômetro e escaterômetro construído pelo Jet Propulsion Laboratory (JPL) da NASA, o nível de salinidade dos oceanos. Este instrumento, denominado Aquarius, será capaz de, cada 7 dias, elaborar um mapa completo deste importante parâmetro climático, já que a salinidade afeta a densidade das águas oceânicas, e esta governa a circulação oceânica e o clima terrestre.
O satélite tem massa de aproximadamente duas toneladas e permanecerá em órbita sincrônica com o Sol a 657 km de altitude. Ele também está equipado com cargas úteis secundárias de origem argentina, canadense, italiana e francesa. Dentre as várias missões a elas atribuídas, vale citar um radiômetro de microondas para medir precipitação e velocidade dos ventos, um sensor infravermelho para a determinação de pontos quentes na superfície terrestre, uma câmera de alta sensibilidade capaz de detectar luzes urbanas e raios, um sistema de coleta de dados de plataformas terrestres, um sensor por rádio ocultação para determinar propriedades atmosféricas, um sensor que determina o efeito das radiações cósmicas em componentes eletrônicos e, um experimento tecnológico para navegação inercial.
No LIT o satélite será submetido a um ciclo completo de testes ambientais, fase que antecede a campanha de lançamento. Ele tem por objetivo demonstrar que o modelo de vôo do satélite está apto para ser lançado.
Parte-se do princípio que o projeto já está qualificado para o ambiente a ser encontrado na órbita da Terra, mas resta ainda demonstrar que a unidade a ser lançada não contém imperfeições construtivas.
Para tanto, o satélite passa por uma seqüência de testes e verificações que tem início com a verificação dos alinhamentos de suas várias partes constituintes, seguida por testes de compatibilidade e interferência eletromagnéticas, determinação de propriedades de massa, teste de abertura dos painéis solares, teste de vibração, teste acústico e de separação do foguete, teste vácuo-térmico, teste para a determinação de vazamentos e teste do sistema de propulsão. Entre cada um deles, e principalmente ao final da campanha, são realizados testes elétricos e funcionais que buscam descobrir falhas ou indícios de degradação do satélite.
Esta campanha deverá se prolongar até dezembro de 2010, com o embarque do SAC D/Aquarius para a base de lançamento de Vandenberg (Estados Unidos) previsto para janeiro de 2011, quando terá início a campanha de lançamento. Este está previsto para abril de 2011, por meio de um lançador americano Delta II.
Sob o ponto de vista formal, Brasil e Argentina são signatários de um Acordo-Quadro para o desenvolvimento conjunto de atividades espaciais. Com base nele, as agências espaciais brasileira (AEB) e argentina firmaram um programa de cooperação para a realização no Brasil dos testes do satélite SAC-D/Aquarius no Laboratório de Integração e Testes do INPE em São José dos Campos.
Para planejar estas atividades, técnicos e gerentes brasileiros, argentinos e americanos trabalham desde o final de 2005. A campanha de testes no Brasil deverá envolver direta ou indiretamente todas as equipes técnicas do LIT, além do apoio administrativo. Da outra parte, um número que poderá chegar a 70 técnicos, representando as várias organizações envolvidas no projeto, permanecerá no INPE por períodos de poucos dias a vários meses, organizando, acompanhando e tomando parte na campanha de testes.
O SAC-D/Aquarius é um satélite de natureza ambiental fruto de uma parceria entre as agências espaciais argentina (CONAE) e americana (NASA). Sua missão primária é medir, por meio de um radiômetro e escaterômetro construído pelo Jet Propulsion Laboratory (JPL) da NASA, o nível de salinidade dos oceanos. Este instrumento, denominado Aquarius, será capaz de, cada 7 dias, elaborar um mapa completo deste importante parâmetro climático, já que a salinidade afeta a densidade das águas oceânicas, e esta governa a circulação oceânica e o clima terrestre.
O satélite tem massa de aproximadamente duas toneladas e permanecerá em órbita sincrônica com o Sol a 657 km de altitude. Ele também está equipado com cargas úteis secundárias de origem argentina, canadense, italiana e francesa. Dentre as várias missões a elas atribuídas, vale citar um radiômetro de microondas para medir precipitação e velocidade dos ventos, um sensor infravermelho para a determinação de pontos quentes na superfície terrestre, uma câmera de alta sensibilidade capaz de detectar luzes urbanas e raios, um sistema de coleta de dados de plataformas terrestres, um sensor por rádio ocultação para determinar propriedades atmosféricas, um sensor que determina o efeito das radiações cósmicas em componentes eletrônicos e, um experimento tecnológico para navegação inercial.
No LIT o satélite será submetido a um ciclo completo de testes ambientais, fase que antecede a campanha de lançamento. Ele tem por objetivo demonstrar que o modelo de vôo do satélite está apto para ser lançado.
Parte-se do princípio que o projeto já está qualificado para o ambiente a ser encontrado na órbita da Terra, mas resta ainda demonstrar que a unidade a ser lançada não contém imperfeições construtivas.
Para tanto, o satélite passa por uma seqüência de testes e verificações que tem início com a verificação dos alinhamentos de suas várias partes constituintes, seguida por testes de compatibilidade e interferência eletromagnéticas, determinação de propriedades de massa, teste de abertura dos painéis solares, teste de vibração, teste acústico e de separação do foguete, teste vácuo-térmico, teste para a determinação de vazamentos e teste do sistema de propulsão. Entre cada um deles, e principalmente ao final da campanha, são realizados testes elétricos e funcionais que buscam descobrir falhas ou indícios de degradação do satélite.
Esta campanha deverá se prolongar até dezembro de 2010, com o embarque do SAC D/Aquarius para a base de lançamento de Vandenberg (Estados Unidos) previsto para janeiro de 2011, quando terá início a campanha de lançamento. Este está previsto para abril de 2011, por meio de um lançador americano Delta II.
Sob o ponto de vista formal, Brasil e Argentina são signatários de um Acordo-Quadro para o desenvolvimento conjunto de atividades espaciais. Com base nele, as agências espaciais brasileira (AEB) e argentina firmaram um programa de cooperação para a realização no Brasil dos testes do satélite SAC-D/Aquarius no Laboratório de Integração e Testes do INPE em São José dos Campos.
Para planejar estas atividades, técnicos e gerentes brasileiros, argentinos e americanos trabalham desde o final de 2005. A campanha de testes no Brasil deverá envolver direta ou indiretamente todas as equipes técnicas do LIT, além do apoio administrativo. Da outra parte, um número que poderá chegar a 70 técnicos, representando as várias organizações envolvidas no projeto, permanecerá no INPE por períodos de poucos dias a vários meses, organizando, acompanhando e tomando parte na campanha de testes.
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