terça-feira, 14 de setembro de 2010

Nova torre para lançamento tem dispositivos contra explosão

(Folha) A Aeronáutica resolveu minimizar a chance de um novo acidente com o VLS-1 (Veículo Lançador de Satélites) reduzindo o número de técnicos na área de risco e criando uma estrutura que permite fugir de incêndios.

A Folha entrou na nova TMI (Torre Móvel de Integração) do lançador, obra de R$ 43 milhões.

A estimativa é que a torre onde o foguete será montado e lançado fique pronta em dezembro. Ela passou mudanças em relação à que foi destruída em agosto de 2003, matando 21 técnicos.
O VLS agora será monitorado por sensores montados numa segunda torre, para detectar qualquer risco de incêndio ou explosão.

Segundo o diretor do CLA, Ricardo Rangel, só serão admitidas seis pessoas de cada vez em atividade de risco junto ao foguete. Em 2003, eram mais de 20.

Ao lado da TMI foi construída uma torre de concreto para possibilitar fugas.

Todos os quatro andares têm três buracos: um tem escadas, outro um tubo de ferro (como em quartéis de bombeiros) e outro -para fugas rápidas- de onde o sujeito simplesmente se joga, caindo num colchão de ar no subsolo, num túnel.

Há portas corta-fogo, mas elas não resistem muito tempo diante de uma temperatura de 2.000C estimada numa ignição como a de 2003. "Percebeu que tem problema, se manda", resume Rangel.

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