(JB / Terra) Um astronauta canadense a bordo da Estação Espacial Internacional disse que as calotas polares da Terra parecem ter se derretido um pouco desde a última vez em que ele esteve em órbita, há 12 anos.
Bo Thirsk, que está há dois meses na Estação Espacial Internacional, revelou que costuma ficar maravilhado ao olhar pela escotilha, particularmente quando vê a camada de atmosfera que envolve o planeta.
"É um véu finíssimo de atmosfera em torno da Terra que nos mantém vivos", disse Thirsk numa teleconferência com jornalistas. "Na maioria das vezes que olho pela janela fico maravilhado. Mas há alguns efeitos da destruição humana na Terra também. Tenho a sensação de que as geleiras estão derretendo, a cobertura de neve das montanhas é menor do que era há 12 anos, quando a vi pela última vez. Isso me entristece um pouco", confessou.
Thirsk ficará mais quatro meses na Estação. Por enquanto, tem 12 colegas a bordo, mas os tripulantes do ônibus Endeavour partem na terça-feira, depois de instalarem mais algumas partes do complexo orbital de 100 bilhões de dólares, uma parceria de 16 nações.
Nesta segunda-feira, os astronautas Chris Cassidy e Tom Marshburn devem realizar a quinta caminhada espacial da atual missão, para instalar novos cabos em um giroscópio, consertar o isolamento de um robô canadense e montar câmeras de vídeo que orientarão a atracação de uma nave de carga japonesa, que tem seu primeiro voo programado para setembro.
Esta missão Endeavour tem sido marcada por alguns percalços. No sábado, um purificador de ar da estação quebrou, obrigando a Nasa a convocar controladores de voo adicionais para realizarem manualmente o procedimento. Um outro purificador deve ser enviado no próximo ônibus espacial, que tem lançamento previsto para agosto.
O Endeavour deve chegar na sexta-feira ao Centro Espacial Kennedy, na Flórida.
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